Will- UP

03-06-2022

Tudo começa com um homem a acordar num dormitório da Fundação Juízo Final. O homem dá um grande bocejo e levanta-se da cama. O homem era tão grande que o dormitório dele tinha que ser diferente de todos os outros, pois ele tinha 2,32 metros de altura e uma estrutura física invejada até pelos melhores bodybuilders. O homem vai até á sua pequena cozinha e prepara quarenta e sete ovos e uma garrafa cheia de sumo de laranja. Após tomar o pequeno almoço ele toma um banho e lava os dentes. O homem veste a sua farda e sai do seu dormitório. Ele anda por um corredor da instalação e passa por vários cientistas e agentes que assim que o viam paravam de falar. O homem chega até á sala que queria ir. Ele a abre e depara-se com o capitão Cage. O mesmo estava sentado na cadeira do seu escritório.   

Cage: Então Will, hoje é grande dia, não é mesmo? 

Will: Sim, a que horas é que partimos?  

Cage: Vamos sair ao meio dia em ponto. 

Will: Perfeito.  

Cage: Seremos nós e o esquadrão de abate rápido " HBeta-3". 

Will: Não me interessa com quem nós vamos trabalhar Cage, Apenas quem nós vamos enfrentar. 

Cage:... Mas nó enviamos essa informação quando foste convocado para essa missão. 

Will:... 

Cage: Will senta-te, temos que conversar. 

Cage acena com a cabeça para Will se sentar na cadeira á sua frente. 

Will: Algum problema Cage? 

Cage: Vamos apenas conversar, já nem me lembro da ultima vez que nos sentamos para ter uma boa conversa. 

Will: Se é isso que queres Cage, eu vou atender a esse pedido. 

Will senta-se na cadeira e coloca as sua mãos em cima da secretária de Cage. 

Cage: Meu amigo Will, acho que tens alguma ideia do que eu quero falar contigo. 

Will: Não faço a mínima ideia. E por favor vai logo ao ponto. Eu apenas vim ao teu escritório para me organizar em questão dos horários, e não para brincar ás adivinhas. 

Cage: É exatamente sobre essa tua irresponsabilidade  que eu quero falar e não só. 

Will fica com expressão de raiva mas logo a troca por um sorriso forçado. 

Will:  Irresponsabilidade? Eu apenas vim perguntar as horas que nós vamos partir. 

Cage: O problema é que esse tipo informações são enviadas quatro dias antes para quem é convocado. E tu vens me perguntar umas horas antes, para não falar que nem sabias contra quem é que vamos lidar e com quem vamos trabalhar. 

Will: Eu não me importo nem um pouco Cage. Vai ser a mesma história de sempre, eu vou de helicóptero ou de carro ou até mesmo de barco, junto de uns imprestáveis inúteis, ao chegar na zona de risco eu destruo, esmago e retalho todos os inimigos praticamente sozinho. 

Cage: Sim isso é verdade, TÃO VERDADE QUE JÁ CHEGASTE A MATAR O INDIVIDO QUE IRIAMOS RETIRAR AS INFORMAÇÕES. 

Will: Baixa o teu tom Cage. ( Will aperta a borda da mesa com as mãos, com tanta força até que esmaga aquele pedaço de mesa ) 
 
Cage: E essa tua despreocupação não é tudo. Essa merda de quase matares os teus colegas durante os treinos… isso vai acabar! 
 
Will: Que culpa tenho eu se eles são fracos? E outra coisa, eu mal os toquei.
 
Cage: Como Will? Espera aí! ( Cage abre uma gaveta e tira vários relatórios ). Primeiro caso: Dia três de dezembro. Agente Brad Rodriguez de 24 anos, um metro e oitenta e oito de altura, noventa e sete quilos. Brad treinava com agente Will no ginásio B73 ás 8:00. Após o treino Bard teve que ser levado às pressas para o hospital pois Agente Will causou: Fratura no o rádio do braço esquerdo, mandíbula deslocada, úmero do braço esquerdo completamente destruído e duas costelas rachadas. 
Isso parece pouco? E isso foi um dos mais leves. 
 
Will: Se não querem que eu treine com mais ninguém eu não treino. 
 
Cage: Nós só queremos que tu não deixes a fúria de controlar o tempo todo. 
 
Will: Intendi. ( Will levanta-se ) Vocês querem que eu fique fraco, pois tem todos medo de mim. O que eu posso fazer com as minhas nem armas acompanham.  
 
Cage: Não é…..
 
Will: A conversa acabou tenente Cage.  
 
Will sai do escritório com raiva estampada na cara. 
Alguém liga para Cage pelo telefone fixo. O mesmo dá um gole de água enquanto olhava para a porta de onde Will acabará de sair. E após engolir a água ele atende o telefone 
  
????: Como correu?
 
Cage: Não foi uma conversa muito produtiva. 
 
Will anda em direção ao seu vestuário pois já eram 10:55 e ele tinha pouco mais que uma hora para se preparar para a missão. Will mermurava enquanto andava. 
 
Will: A fundação tem demasiados fracos, e a culpa é minha? Não. Eles querem ver o que é força? Eles vão ver. 
 
( Uma hora passa )
 
 
O esquadrão HBeta-3 e Cage encontravam-se já dentro da carrinha militar que os levaria para o norte de Bremen na Alemanha. O destino era uma doca cujo a fundação havia identificado que a mesma estava em posse da Doença. 

Parker: Onde está o Will? 

Cage: Eu não faço ideia, nós já tivemos uma conversa hoje de manhã a cerca dos horários é impossível ele ter se esquecido. 

Jarvas: Esquecer? Mas ele não tem essa informação no e-mail? 

Cage: Pois é.... 

Jarvas: Isso é uma vergonha tenente Cage.  

( Will abre a porta de trás da carrinha ) 

Will: Olá pessoal, desculpem pelo meu leve atraso. 

Jarvas: Leve? 

Will: Sim, não foi nada de mais. 

Jarvas: Foram quase vinte minutos. 

Will: E depo... 

Cage: Já chega Will! 

( Will entra na carrinha e fecha a porta )  

Will: Qual é? Está um clima pesado. 

Parker: Isto foi completamente desnecessário. 

Will: Né? 

Parker: Eu estou a falar tu teu atraso Will. 

Cage: Chega! 

Leon: Vamo-nos concentrar é no nosso plano. 

Cage: Isso. Condutor pode arrancar. 

O condutor acena para o banco de trás com o polegar para cima. E após isso os dois portões que tapavam a saída, se abrem e o carro parte para Bremen. A jornada duraria até as 22:00. Era dezembro então nevava freneticamente, contudo a carrinha aguentaria pois ela foi fabricada pela própria fundação e ele sofreu as modificações necessárias para ser inabalável. Cage após alguns momentos de conversa com seus colegas encosta a cabeça contra o banco e fecha os olhos. 

( 2 mês antes ) 


Travis Milan um homem de 33 anos que trabalha na Fundação Juízo Final como um agente de nível 3 na quarta instalação da Alemanha , caminhava com o seu pastor alemão ( Rock ), um dos cães de proteção dados pela própria fundação aos seus agentes como uma extra proteção aos mesmos. Era por volta das 00:20 e o mesmo carregava uma lanterna numa mão para iluminar o redor. Travis segue caminhando com o seu cachorro mesmo com aquela grande neblina. Travis estava irritado pois não queria estar a passear o seu cão naquelas horas, porém ele havia sido acordado pelo mesmo. Rock estava muito agitado dentro de casa, talvez por ainda ser jovem. Era para ser uma caminhada rápida porém Travis acabou por divagar nos seus pensamentos e acabou por não ver o tempo passar. Travis vivia com o seu cachorro numa pequena casa provida pela própria fundação, a mesma ficava a perto do mar, inclusive, era a única casa/apartamento num raio de 4km. Travis caminha lentamente com Rock e os dois entram numa trilha, dentro de uma floresta, o que ele não viu, talvez pela escuridão é que uma placa que dizia " Doca privada da família Rodriguez. Por favor manter distancia ". E para além dessa placa tinha ainda um poste de metal que era suposto estar a tapar a entrada mas por algum motivo ele estava levantado. Travis não notou em nenhum dos sinais e manteve a caminhada.   
 
Travis: Acho que nunca viemos aqui né Rock? Vamos passear mais um pouquinho e amanhã voltamos de dia para vermos melhor como é.  
 
Travis já estava havia andado bastante dentro daquela floresta e nas árvores haviam câmeras de segurança camufladas, que como é óbvio Travis não as tinha visto. Foi então que Rock começou a ficar muito agitado e a querer sair da trilha. 
 
Travis: Calma..calma garoto! O que se passa?
 
Travis agarrava Rock pela coleira para o impedir de ir embora. O cão por outro lado tentava a todo o custo se libertar. Foi então que isso aconteceu…. 
 
?????: ÁÁÁÁÁ
 
Um grito estrondoso ecoou pela floresta. Travis assusta-se e foi aí que ele solta Rock, que parte em direção á escuridão. 
 
Travis: Merda Rock…. mas que porra foi essa?
 
Travis tira uma faca do bolso pois temia que o seja que gritou podia por em risco a sua vida. Ele então corre para fora da trilha para tentar encontrar Rock e ir embora. Ele corria a todo o vapor com medo do que poderia acontecer ao seu cachorro. E novamente um algo ecoou, mas desta vez não foi um grito mas sim um estrondo e em seguida um alarme.  
 

Travis: Mas que porra é essa?
 
Ele pára e se esconde pois vozes começavam a vir da floresta. 
 
????: Merda.. merda.. merda o Projeto-x quebrou a contenção. 
 
????: Já chamei reforços, mas agora temos de nos focar em sobreviver.  

Luzes de lanternas vinham da trilha e silhuetas passavam correndo para fora da floresta. 

Travis: Progento X? Eu tenho que sair daqui.  ( murmurou ) 

Mais silhuetas passavam correndo quando um som de radio portátil se ouve. 

-Psse  

?????: Escuto. 

?????: Aqui é o agente 557, Marco Willian. Temos um código 76, o portão da entrada para a instalação está aberto, provavelmente alguma avaria, e pegadas de um homem e de algo que parece um cachorro estão numa posição que mostra que eles entraram. 

?????: Fodeu, alguém veio nos investigar. 

?????: Não é o que parece, pois as pelas pegadas parece que não houve intensão de entrar secretamente. 

?????: Vou informar a todos e caso o encontres é para o abater. 

Travis começa a suar frio e lentamente sai de onde estava adentrando ainda mais na zona escura da floresta. 

Travis: Será que é a doença? O que eles fazem aqui? 

Travis corria e galhos e ramos esbarravam contra a sua cara. Foi então que um rastro de sangue começava a aparecer no chão. Travis segue o rastro com medo que ele poderia ser do seu cão. Travis passa por um arbusto e lá estava Rock e atrás dele estava uma doca com vários holofotes  e vedações com arame farpado que impediam a entrada. Travis larga a lanterna no chão pois Rock estava morto com o pescoço partido e talvez a coisa mais importante naquele momento... uma criatura com forma humanoide misturado com réptil e 3 metros de altura estava segurando o pobre Rock pelo pescoço com apenas uma mão. A criatura olhava friamente para Travis. Foi naquele momento que ele tirou as suas dúvidas pois aquela figura humanoide vestia uma camisa de testes e no peito da mesma havia o símbolo da Doença. 

Travis: E..eu.nã..não. 

(Um mês depois) 

Voltando para o interior da carrinha. Cage ainda tinha as suas dúvidas sobre Travis havia escapado daquela situação mas ao mesmo tempo ele o admirava por isso. Cage começava a acordar e via que todos ali dentro menos o condutor e o Will estavam a dormir. Já se haviam passado 2 horas após Cage ter adormecido. Ninguém falou durante 6 horas e tudo correu como deveria. Eles fazem uma curta parada para se alimentarem e fazerem as sua necessidades. Após isso eles já estavam a chegar. 

Condutor: Tenente Cage, já estamos a chegar. 

Cage: Tudo certo. 

Will: O que será que vamos encontrar? Bem não é como se importa-se muito de qualquer das formas. 

( A carrinha pára )

Condutor: Aqui é o máximo que vos posso levar. 

Cage: Ok, vamos sair soldados. Muito obrigado pela viagem. 

Condutor: Ficarei á vossa espera aqui. 

Os seis saem do carro e logo o frio os atinge como uma lamina super afiada. 

Condutor: Estão a um km da tal floresta. 

Parker: Obrigado por tudo. 

Condutor: E a ultima coisa.... voltem vivos. 

Will: Essa é a parte mais importante hahaha ( disse com ironia ) não é Cage? 

Cage:.... 

James: Vamos, temos que nos apressar! 

Bruno: Já está tudo pronto. 

Cage: Vamos! 

Eles partem em direção ás coordenadas dadas pela própria fundação. Uma nevoa densa cobria cada vez mais o grupo na medida que se aproximavam do destino e gotas de chuva começavam a cair. 

Will: Então pessoal o que será que nós vamos encontrar. ( Disse com deboche, como se não importa-se ) 

James: Provavelmente agentes altamente armados, tecnologia e armas super avançadas, armadilhas e se tivermos assim tanta sorte se calhar podemo-nos deparar com alguma criatura feroz capaz de arrancar a nossa cara com um toque. 

Will: Que medo hahaha. Nada disso é um problema... para mim claro. ( disse com um leve sorriso )

Bruno: Estamos a chegar. 

Cage: Vamos com muita calma a partir de agora. 

O grupo anda com cuidado e furtivamente pois não sabiam o que poderia aparecer a diante. Para resolver esse problema eles colocam capacetes com um visor de visão e calor e noturna. Eles continuam em meio a chuva e a nevoa quando.... 

?????: Já não bastava ter nevado hoje á tarde e agora está a chover. Assim dificulta o nosso trabalho 

????: Estavas á espera do que? É dezembro, e o pior nem é a chova e sim essa porra de nevoa. 

?????: Né? Não dá para ver um palmo á nossa frente. 

O grupo olha para a origem do baralho e lá estavam dois homens com o uniforme da Doença e duas submetralhadoras nas mãos, que tapavam a entrada para a floresta que levava para a doca. Eles não haviam sido nutados por dois fatores, estar escuro e os dois agentes da Doença apenas terem duas pequenas lanternas e por estarem camuflados no meio da nevoa. Cage reúne a atenção do grupo e começa a criar um plano de entrada, levando em conta todo e qualquer mecanismo de segurança. Enquanto isso na doca que ficava protegida por grandes portões, guardas e a floresta. Dentro da doca havia vários contentores e pequenas construções, para não falar nos guindastes, veículos terrestres e aéreos e barcos. Mas isso é o que menos interessa, pois quem estava lá presente sim era o que impressionava a todos. Enquanto maior parte dos contentores que pesavam toneladas eram erguidos e carregados até os barcos por guindastes, uma pequena parcela era arrastada por um e só um homem que usava nada mais que as suas mãos. Os agentes da Doença olhavam com espanto, enquanto ele arrastava os contentores. Foi então que um dos agentes se aproxima do homem e fala... 

Agente1: Tu sim... mostras o que um soldado da Doença pode fazer. Todos esses músculos e essa altura, tu deves fazer parte daquele subgrupo de agentes de elite. Como é que eles se chamavam mesmo? 

Homem:.... 

O homem de 2,45 metros de altura, acabava de empurrar mais um contentor e virava-se para o agente que falava com ele. 

Agente1: Mas tu vens aqui poucas vezes não é? Tu tiveste aqui durante o incidente do Projeto X, o filho da puta escapou do contentor e nós tivemos que evacuar.  

Homem:.... 

Outro agente aproxima-se e diz... 

Agente2: Pois é. Eu ouvi falar que tu deteste a criatura com apenas um soco e sem usar armas. 

Agente1: Também me disseram isso, mas isso não é verdade.... certo? 

Homem:.... 

Agente2: Han.... 

Agente1: Ei... nós estamos a falar contigo. 

O homem tinha uma mascara de pano que tapava a boca, o que causava alguma confusão e curiosidade aos dois agentes. 

Agente2: Também dizem por aí que nunca te ouviram dizer sequer uma palavra. 

O homem começa a andar novamente em direção de outro contentor deixando os os agentes pendurados.  

Agente1: Mas que merda? Nós estamos a falar contigo. 

Agente2: É melhor só irmos embora. 

Agente1: Nem pensar eu estava a falar com ele. 

O homem coloca-se atrás de um contentor e começa a empurrar e enquanto isso os dois agente vinham até ele, enquanto falavam. 

Agente1: Olha amigo eu não gosto nem um pouco que me ignorem. 

Agente2: Não vão começar uma discussão idiota certo? 

O homem não pára mesmo estando a ser chamado a atenção.  

Agente1: Estás me a ouvir? EI EI. 

Homem:..... 

Agente2: Deixa isso para lá, vamos trabalhar. 

O agente ao chegar perto do homem ele pega-o no braço e diz... 

Agente1: Ouve lá uma..... 

O homem vira-se e em 0,5 segundos dá um soco na cara do agente arrancando-o a parte superior da cabeça e matando-o na hora. Sangue e miolos voam e acertam o chão e o outro agente que olhava para aquela cena perplexo. O homem cujo o nome era Rayco, o predador, volta-se para o contentor e o arrasta até ao barco.  Enquanto isso o nosso grupo já havia entrado e neste momento eles estavam separados por toda a doca. Eles tiveram que abater os vários seguranças no caminho incluindo aqueles dois que estavam na entrada. Eles moviam-se pela escuridão e usavam todas as táticas de furtividade que os haviam sido ensinadas. A missão era recolher o máximo de informações sobre o sistema de segurança e que tipo de atividades a Doença estava a realizar naquela região. Eles adentravam em escritórios reviravam tudo, recolhiam o que precisavam e partiam para outra parte da doca. Eles estavam em duplas e a adrenalina estava na flor da pele. Foi quando Bruno entra numa sala, mas claro antes ele verificou se tinha alguém. Ele entra e começa a revirar tudo á procura de informações que ajudariam a Fundação a combater a Doença. 

Bruno: Merda a gaveta está trancada..... vários relatórios..... uma chave... 

Foi então que vozes se aproximavam da sala. 

Bruno: O não. 

Bruno tenta guardar tudo com desespero, em quanto os passos se aproximavam. 

?????: Estou a dizer senhor. 

?????: E o que queres que eu faça? 

?????: Eu.... 

A porta se abre e dois homens entram e acendem as luzes da sala. Um dos homens era o agente que presenciou a morte do seu colega. Porém Bruno estava mais lá... pelo menos era o que parecia, pois ele estava escondido dentro de ventilação que ficava atrás da cadeira do escritório. 

Agente2: Senhor ele foi morto com um soco. 

Superior: Aquele é o Rayco e amenos que não queiras ter o mesmo fim eu aconselho-te a nunca mais manteres contato com ele. 

O superior tira o seu blazer e pendura-o num cabide, acende um charuto e senta-se na cadeira. 

Agente2: Mas não vão dar nenhuma advertência nesse homem? 

Superior: Em quem? No Rayco... nem morto se quiseres novato vai tu. O culpado foi aquele idiota do Alexei que não se sobe colocar no seu devido lugar.

Agente2: Ele foi a porra da vitima. 

Superior: Eu não posso fazer nada. Agora eu quero ficar sozinho. 

Agente2: Mas... 

Superior: Já chega, eu quero degustar este charuto em paz. 

Agente2:.... Tudo bem senhor. 

O agente sai da sala e fecha porta. O homem inclina-se para trás e dá um trago no charuto. 

Superior: Estes gajos só me irritam porra.... 

Bruno sai silenciosamente da ventilação e tira um fio de estrangulamento do bolso. Ele aproxima-se lentamente do homem e quando ele ia abrir uma garrava de whisky Bruno enrola o fio no seu pescoço e tapa a sua boca para não gritar. O homem derruba a garrafa no chão derramando o whisky todo e partindo-se em vários cacos de vidro. A sua cara começa a ficar vermelha e após alguns segundos ele perde a vida ali mesmo. Bruno ao ver que matou o homem ele esconde o corpo na própria ventilação onde ele estava ainda á pouco.
  

Bruno: Foi por pouco. 

Foi então que alguém começa a falar pelo Walkie-Talkie. 

-pse 

Cage: Já temos tudo, vamos embora!

Parker: Aqui também já recolhemos o bastante. 

Jarvas: Encontramo-nos lá fora! 

Bruno: Combinado.  

O grupo começa a se dirigir para fora da doca com todo o cuidado, usando a escuridão e a nevoa a seu favor. Ao total o grupo encontrou: ( Fotografias do sistema de segurança, mapa da planta da doca, planta do sistema de vigilância e de segurança, relatórios sobre criaturas mantidas em contenção na doca, informações sobre agentes que trabalham na doca e uma pen misteriosa ) . Enquanto o grupo ia embora a segurança do local caia um pouco pois o agente que viu o seu colega ser brutalmente assassinado junta um grupo de 10 agentes para tirar satisfações com Rayco. Mas outros agentes que deveriam estar a fazer as suas funções estavam agora a assistir o conflito. Cada um dos agentes que iam confrontar Rayco, levavam um tipo de arma branca. Alguns levaram facas , outros bastões ou pé de cabra. Bem não importa, eles iam ensinar uma  lição para aquele homem.

Agente2: Se o diretor não vai fazer nada nós vamos fazer.

Agente3: Tem calma novato... nós vamos apenas partir as pernas daquele idiota e depois vamos jogar o corpo no mar. 

Agente4: Talvez uma pancada na cabeça deva ser o suficiente para o apagar. 

Agente2: Vocês tem razão, ele não vai ter chances.  

Enquanto isso o nosso grupo já reunido caminhava com cuidado pela floresta, e mais um pouco e eles conseguiriam ir embora e concluir a missão. 

Will: Não foi tão difícil como tu disseste que seria Cage. 

Cage: Ainda não acabou então continua mantendo a concentração. 

Rayco arrastava o ultimo contentor e uma multidão já estava reunida á sua volta, como se ele fosse uma grande celebridade.  Todas as atenções estavam miradas diretamente em Rayco. Os 10 homens se aproximam passando pela multidão e rodeiam Rayco, encarando-o friamente. 

Agente2: Então Rayco, não estavas á espera que sairias ileso depois do que fizeste com o Alexei né? 

Rayco:..... 

Agente2: DIZ ALGUMA COISA DROGA. 

Agente7: Nós vamos te despedaçar. 

Rayco:... 

Rayco Continua parado mesmo estando rodeado e sendo ameaçado de morte, a sua expressão era serena.  

Agente2: VAIS MORRER. 

Os agentes partem para o ataque ao mesmo tempo mirando nos pontos vitais de Rayco que continuava parado á espera dos ataques. E ao mesmo tempo o grupo estava a apenas 5 minutos da saída. 

Will: Então Cage o que vai acontecer quando voltarmos para a instalação? 

Cage: Vamos entregar todas as evidencias para o setor de análises, e muito provavelmente eles criaram um método de invasão com o que nós lhes entregamos. E depois devem convocar um grupo de invasão para apreenderem tudo e todos os que estão lá dentro. 

Jarvas: Nós devemos ser convocados também já que somos os únicos que entraram na doca. 

Cage. Provavelmente sim. 

Parker: Espero que não. 

Will: Não queres voltar porque? Não me digas que estavas com medo.  

Parker: Não tem nada haver com medo seu idiota. Já visitei locais muito mais amedrontadores. 

Will: Então era o que? 

Parker: Eu senti uma forte energia sanguinária vinda de lá. 

Will: Claro que ia ter uma energia assassina, é uma instalação da Doença. 

Bruno: Uma coisa não tem haver com a outra. Eu sei do que o Parker está a  falar. 

Will: Como assim? 

Bruno: Eu vi com os meus próprios olhos. 

Cage: Espera o que tu viste Bruno. 

Bruno: Um homem, com um tipo de pano que tapava a boca, ele exalava uma densa aura assassina. 

Will: Um homem? 

Bruno: Sim um homem. Ele estava ao pé dos contentores. 

Cage: E ele não te viu certo? 

Bruno: Não..não ele estava de costas para mim. E eu ainda estava um pouco longe para ele me conseguir ver. 

Cage: Ainda bem. 

Após mais um pouco o grupo consegue sair da floresta e volta para estrada e para densa neblina. Eles já fora da instalação da Doença começam a correr. 

Jarvas: Conseguimos porra.. conseguimos mesmo. 

Cage: Vamos deixar a celebração para quando chegarmos á carrinha. 

Will: Qual é Cage? Nós conseguimos vamos ficar um pouco felizes. ( Will disse isso quase satirizando com a alegria de Jarvas pois na sua cabeça não haveria outro resultado sem ser mais uma missão bem sucedida ) 

Parker: Nem foi ASSIM tão difícil. 

Will: Pois não, tal como eu tinha dito para vocês. 

Cage: Tu nunca disseste que seria fácil. 

Will: Aí não? Bem eu pensava que tinha dito. 

O grupo estava bem confiante até porque apenas 6 pessoas conseguiram penetrar uma instalação da Doença sem muita dificuldade. Porém foi quando Bruno esbarra em algo e cai para trás, o que era normal pois não dava para ver um palmo á frente. O grupo pára e Bruno quase perde a respiração pois á sua frente estava Rayco, com sangue espalhado pelo corpo, mesmo não tendo nenhum ferimento. O grupo aponta as suas armas em direção de Rayco. 

Cage: Quem é você? 

Bruno: Esse é o homem que eu v-vi lá nos conten-contentores. 

Rayco:.... 

Will: Então é você. 

Parker: Para trás e mãos na cabeça agora! 

Bruno estava mesmo aos pés de Rayco e ao temer pela própria vida aponta a sua arma para o mesmo que em um segundo pega na arma pelo cano e o torce, e logo em seguida pega Bruno pela cabeça e o joga contra uma arvore. Cage e o resto do grupo porém estavam exitantes em atirar mesmo estando em vantagem.  Rayco por outro lado, olhava fixamente para Will, quase ignorando os outros agentes á sua frente.

Will: Podem ir embora, pelos visto é a mim que ele quer. 

Cage: Sem chance Will. 

Will: Porra Cage, eu vou ficar bem. Assim que estiverem na carrinha venham me buscar. 

Cage: Mas... 

Will: Vá chega de conversar, está na hora de distribuir uns socos nesse mudo. 

Rayco:.... 

Cage: Nós voltamos em um instante eu prometo. VAMOS. 

O grupo vai embora deixando Will para trás. 

Will: Disseram que tu emanas uma aura assassina, mas sinceramente não sinto nada. 

Rayco:.... 

Will troca a sua feição, de um sorriso para uma cara séria. 

Will: Vamos a isso! 

Will lança um jab poderoso bem na cara de Rayco que leva o golpe bem na cara e é arrastado um pouco para trás pela pressão do golpe. Contudo nem uma pinga de sangue escorreu do rosto de Rayco após tal ataque.

Will: Qualquer um morreria após levar esse soco. Quem és tu? 

Rayco farta-se e coloca-se em posição de ataque, protegendo o queixo com uma mão e a outra um pouco projetada para a frente. E Will responde da mesma forma. Logo em seguida Rayco lança um direto bem na cara de Will que tem a sua cabeça jogada para trás com o impacto e sangue escorre do seu nariz. A potencia dos dois socos haviam sido completamente diferentes e Will percebeu isso. Mas quando a sua cabeça ia se voltar para a frente e ia contra atacar Rayco acerta um chute na barriga de Will que é arrastado uns centímetros para trás. Rayco lança-se em direção de Will que se não se desvia-se seria acertado por um cruzado de direita bem na cara. Will desvia-se para o lado contrário e acerta um Upper de esquerda na cabeça de Rayco, que ataca mesmo com a sua cabeça sendo projetada para cima, acertando um soco bem no esterno de Will, que racha e sangue é cuspido pelo mesmo. Will acerta um chute frontal no seu inimigo para ganhar distância do mesmo. 

Will: Realmente... tens algum potencial mas... não te aches muito. 

Will fecha os punhos e as suas veias do braço começam a se salientar. Rayco ataca com um cruzado, porém Will protege a cara com os braços, após o golpe de Rayco o braço direito de Will havia sido um pouco afundado para dentro, mas nada que impediria de continuar a luta. Will após ser atingido pelo forte golpe, desvia-se de outro golpe que vinha em sua direção e logo em seguida começa uma sequencia de socos e chutes poderosos. Os primeiros golpes acertava Rayco em cheio e o arrastavam para trás, mas o mesmo começa a proteger a cara com os braços tal como Will fez. Após vários socos dele um fino fio de sangue escorre do nariz de Rayco. A pressão dos socos e chutes era esmagadora e começava a rasgar a camisa de Rayco. Will mesmo estando a sangrar batia como se estivesse intacto. Rayco era obrigado a dar pequenos passos para trás, mas Will acompanhava e continuava a socar e a chutar. 

Will:( Solta um grito de guerra ) 

Já sem camisa Rayco, o homem que tinha 2,45 metros de altura, revela por uma forma não proposital que tinha várias marca azuis, semelhantes a tatuagens espalhadas pelo corpo. Ao total eram 6 marcas com formas diferentes. Foi então que mais um dos muitos socos de Will ia em direção da cara de Rayco, numa velocidade incrível, mas Rayco já estava farto daquela luta e agarra o braço de Will e o puxa para perto de si, logo em seguida aplica um direto bem no meio da cara de Will. Ao dar o soco a marca que estava no seu bíceps brilha por um momento. O soco de Rayco arranca sangue do nariz e boca de Will, que apenas consegue arregalar os olhos. Logo em seguida, após o soco, ele acerta um chute lateral em Will. O chute havia acertado as suas costelas, mas ainda não acabava por aí, Rayco pegava com uma mão a cara de Will e com o pé arrastava a perna do mesmo, fazendo-o cair no chão e batendo com a nuca no chão. Rayco agora olhava de cima para Will, que estava quase inconsciente. 

Rayco:....  

Ele levanta Will e olha-lhe bem nos olhos, depois fecha a outra mão e quando ia dar o soco final, a carrinha que atropela Rayco a toda a velocidade, jogando-o para longe e largando Will. Enquanto Rayco se levantava lentamente Cage sai da carrinha, pega no Will e o leva para dentro. 

Cage: Isso para ti é ficar bem? 

Will: Com-mo assim? 

Cage: Disseste que ias ficar bem, não te lembras? 

Will: Eu estou ótimo, agora larga-me para eu continuar a luta. 

Cage: Sem chance. 

A carrinha parte deixando Rayco para trás e concluindo a missão.  A viagem até a instalação foi calma, Will falou muitas poucas vezes durante a viagem. Ao chegar á instalação Will foi levado ao setor médico pois tinha o seu esterno rachado. Will teve que passar por várias fisioterapias e acompanhamento médico por apenas um mês. O que era incrível, mas para Will não passava de uma pequena lesão. Os médicos tiveram ordens para não o deixar sair até completar pelo menos três meses, mas Will apenas ignorou os doutores. Quando um médico tentou impedir Will de ir embora, ele apenas pegou no pobre doutor e o atirou ao chão com toda a força partindo o braço ao médico e recebendo mais uma advertência por parte da direção. Mas enquanto Will estava internado a missão era fazer o neutralização total da doca, com todas as informações que a fundação recebeu, isso era possível. A fundação enviou um grupo de 50 agentes junto de veículos militares, como 3 tanques de ultima geração, e dois helicóptero. Isso tudo ocorria enquanto Will estava hospitalizado. Mas apesar de tudo quando o grupo de neutralização chegou á instalação da Doença já haviam evacuado tudo. E já não havia uma alma viva no local, muito menos artigos importantes ou nada que ajudaria a fundação a combater a doença. Mas agora no presente Cage estava indignado no seu escritório, pois Will mais uma vez havia quebrado uma regra. 

Cage: Quando se pensa que este idiota estava a entrar nos eixos, o que ele faz? Parte a merda de o braço a um doutor de sessenta e três anos. Isto assim não vai lá Will, mas não vai mesmo.  

 Cage levanta-se da cadeira e anda até a saída do escritório. Ele vai em direção de um agente... 

Cage: Olá boa tarde agente 346. Sabe onde está o Will? 

Agente346: Boa tarde senhor Cage. O Will está neste momento na área de treinamento, mais especificamente na sala T-14. 

Cage: Obrigado companheiro, resto de um bom dia. 

Cage dirige-se até á área de treinamento. Ele teria que descer por um elevador e passar por alguns corredores para chegar lá. Porém enquanto estava á espera do elevador alguém atrás dele chama-o. 

????: Senhor Cage, finalmente encontrei o senhor. 

Cage vira-se para trás e vê que o homem era Luiz, o seu assistente. 

Cage: Olá Luiz. Tenta ser breve pois tenho que ir falar com o Will, sobre o seu comportamento.

Luiz: Eu intendo senhor, mas acho que o que nós estamos prestes a descobrir pode ser algo que possa acabar com a Doença, para sempre. 

Cage: É a pen? 

Luiz: É a pen. 

Cage: ISSO SÃO ÓTIMAS NOTÍCIAS. 

Luiz: A nossa equipa de informática conseguiu corromper todos os sistemas de segurança da pen. 

Cage: E que tinha nela? 

Luiz: Ainda ninguém abriu os arquivos, justamente por estarem á sua espera. 

Cage: Muito bem... diga a todos que eu estarei lá em vinte minutos no máximo. 

Luiz: Tudo bem senhor. 

Cage: Até já Luiz. 

Luiz vai embora e Cage entra no elevador. E desce para o piso de baixo. Enquanto isso, Will tentava convencer a alguém para lutar consigo. 

Will: Vamos lá malta, eu não mordo, eu juro hahaha. 

Agente1: Will, todos nós já sabemos que és o mais forte, agora já chega por favor. 

Will: Mas eu nem estou a fazer nada e vocês estão cheios de medo.  

Agente2: Vá lá Will não é preciso estar sempre a querer lutar. 

Will: Se vocês não se oferecerem eu vou ter que escolher. 

Agente2: Will não! 

Agente1: Ninguém quer lutar mano. 

Will: Vocês a falarem dessa forma até parece que vai ser uma luta até á morte. Vamos só brincar um pouco. 

Agente2: Para o ultimo que disseste isso, sim quase foi uma luta até á morte. 

Will: Mas isso não vai voltar a acontecer eu prometo. ( Disse com um sorriso na cara ) 

Agente3: Mesmo assim, ninguém vai querer lutar. 

Will: Muito bem vocês obrigaram-me. 

Will anda em direção dos agentes e puxa pelo braço Guga, um jovem agentes prodígio de apenas 19 anos mas com um potencial físico incrível. Os agentes atrás dele tentam puxar o  braço esquerdo de Guga, enquanto Will puxava o braço direito.

Guga: EI EI, LARGA-ME CARALHO! 

Agente4: LARGA O GAROTO WILL! 

Agente5: WILL PÁRA COM ESSA PALHAÇADA!  

Will: Vá lá malta, assim vamos dividir o garoto ao meio. 

Um agente corre em direção de Will e diz.. 

Agente6: MERDA WILL, JÁ CHEGA! 

Will:... 

O agente dá um direto na cara de Will, que nem se move. Porém após alguns segundos ele olha para o agente e com apenas uma mão, pega no pescoço dele e o joga para longe. Will logo em seguida pega no braço esquerdo de Guga com a outra mão e puxa, fazendo os outros agentes soltarem o rapaz. Will começa a levar Guga para o tatame. 

Guga: Nós não vamos mesmo lutar certo? 

Will: Não vai ser nada de mais. 

Agentes: PÁRA WILL! 

Os agentes correm em direção de Will. 

Agente7: Não vamos deixar que faças isso. 

Agente2: Sem chance Will. 

Will: E o que vocês vão fazer acerca? 

Agente4: Nem que tenhamos de te enfrentar. 

Will solta um largo sorriso e a sua aura começa a sair. 

Will: Ótima ideia. Todos vocês contra mim, o que acham? 

Agente5: Tu só podes ser doente da cabeça. 

Will: Para que tanta conversa? Vamos a isso? 

Will fecha os punhos e as veias do braço se realçam. 

Agente1: Merda. 

Foi então que Cage abre a porta do ginásio, ás pressas. A aura de Will dissipa-se e as veias voltam ao normal. 

Will: Como estás Cage? Ouvi dizer que a invasão á doca foi um fracasso, uma pena. 

Cage: Mas que merda Will? Tinha coisas muito importantes para resolver e tive que adiar por causa tua... 

Will: Espera aí, que eu saiba eu não te chamai para nada. 

Cage: Pois não, mas partiste o braço de um dos nossos médicos. 

Will: O velho não me queria deixar ir embora Cage. 

Cage: Ele estava apenas a fazer o seu trabalho, afinal de contas era para ficares mais um mês no hospital. 

Will: Eu é que decido quanto tempo é que eu fico em um sítio. 

Cage: E agor... 

Agente1: Senhor Cage, o Will está a querer lutar com um dos aprendizes. 

Guga: Senhor Cage, consegue-me ajudar por favor? 

Cage: Mas que merda. Isso é sério? 

Will: É só um pequeno sparring.  

Cage: Tu foste proibido de voltar a enfrentar  qualquer agente da fundação, mesmo que seja um curto treino. 

Will: Eu nunca disse que aceitei essa regra. 

Cage: Will... 

Will: Agora se me dão licença eu e este grandalhão aqui vamos praticar um pouco. Certo Guga? 

Guga: N-não.  

Cage: Solta o garoto AGORA! 

Will: O que te faz pensar que eu o irei largar? 

Cage: É uma ordem. 

Will: Eu não recebo ordens de ninguém Cage. 

Cage: E se eu te ganhar numa batalha? 

Will: Sério? Muito bem, se me enfrentares eu deixo o garoto em paz. 

(Cage tira a camisa) 

Cage: Então vamos para o tatame agora! 

Will: Sim senhor. ( disse com um sorriso ) 

Will solta o garoto, que se afasta logo em seguida. Eles vão em direção ao tatame em silencio, enquanto todos observavam. Ao chegar ao tatame os dois metem-se um á frente do outro, enquanto os agentes olhavam com atenção. 

Will: Já queria fazer isso á muito meu amigo.  

(A aura de Will começa a sair novamente e a tenção é espalhada)

Cage: Amigos não lutam. 

(Will tira a camisa) 

Will: Claro que lutam.  

Com todos a assistir Will acerta um forte soco bem cara de Cage, que dá três passos para trás e sangue começa a escorrer do seu nariz. Will voltava a atacar mas desta vez com um chute na coxa e logo em seguida um cruzado de direita na cara de Cage, que cai de joelho no chão. Cage rapidamente aplica uma placagem em Will, com toda a sua força, mas o mesmo não saia do lugar. Cage estava a fazer tanta força que as suas veias era ressaltadas e ele começava a gritar, enquanto Will mantinha-se sereno. 

Agentes: Ele é mesmo um monstro...ele é um ser humano?....não acredito que alguém assim exista. 

Da cara de Cage, sangue escorria, pois os socos de Will haviam criado um corte na boca, no nariz e na bochecha. 

Will: Já foste mais forte que isso Cage, ou será que foi eu que fiquei mais forte? Bem não importa. A verdade é que não tens a mínima chance de me venceres.  

Will acerta uma cotovelada nas costas de Cage que sente uma enorme dor e cai no chão. 

Will: Foste superado á muito tempo, meu amigo. 

O mesmo vira-se de costas para Cage e começa a vestir a sua camisa novamente.  

Cage: Ai-ainda n-não acabei. 

Will solta um sorriso e larga a camisa. 

Will: Lá vou novamente.  

Will vira-se para trás e era recebido com um soco bem no meio da cara. Contudo aquilo não era nada para ele. Cage acerta um gancho no queixo de Will e depois um cruzado de esquerda, mas Will não se movia, o máximo de dano que Cage conseguia fazer era apenas umas pequenas vermelhidões que ficavam no rosto de Will após os golpes. Porém Cage continuava as sequencias de ataques mesmo assim. Até Will fechar o punho e as veias dos seus braços "pularem", e logo em seguida Will acerta um soco poderoso em Cage, que "voa" contra a parede e perde a consciência. 

Will: Devias ter continuado no chão. Bem vou me embora, levem o tenente Cage para a enfermaria. 

Todos olhavam para Will com uma mistura de medo e desilusão, mas todos se permaneceram calados. O mesmo sai da sala e vai embora. Cage foi levado á enfermaria e logo recobrou a consciência. No fim Cage não teve nenhum grave dano no seu corpo e era só preciso alguma semanas para ele ficar como novo. Após o mesmo receber algumas sugestões do médico para que se recupera-se mais rapidamente, ele sai da zona médica em direção do escritório de informática. Cage tinha uma bandagem no olho direito e tinha a mão esquerda enfaixada, para não falar na enorme nodoa negra que ele tinha na bochecha, porém isso não o podia impedir de trabalhar. Ao chegar lá, já havia passado quase 1 hora desde que ele falou com Luiz. Ele abre a porta da sala e deparasse com com Luiz com as mãos na cabeça e os vários outros homens desesperados. 

Cage: O que se passou aqui.  

Luiz: Senhor Cage.... perdemos tudo. ( Disse com aflição ) 

Cage: Como assim perderam tudo? 

Luiz: Todos os arquivos dentro da pen começaram a se corromper , logo após nós os abrimos. 

Cage: Merda..merda. 

Luiz: O que aconteceu com a sua cara senhor? 

Cage: Nada de mais, apenas cai das escadas. 

Luiz: Não me diga que foi o Will. 

Cage: Não foi ele... mas agora isso não é importante. Pelo menos conseguiram retirar alguma boa Informação da pen? 

Luiz: Não, a pen começou a super aquecer até sair fumaça e logo em seguida ela instalou um vírus no computador. 

Cage: Um vírus? Isso sequer é possível, instalar um vírus apenas por abrir um arquivo? 

Luiz: Pelos vistos. 

Cage tira uma maço de cigarros do bolso, pega um isqueiro e acende. Cage mete o cigarro na boca e dá um trago no mesmo. 

Cage: Mesmo bom para acabar de foder com o meu dia. 

Cage olha para o maço de estica a mão para oferecer um para Luiz. 

Cage: Queres um? 

Luiz: Eu não fumo senhor. 

Cage: Eu estou a ir para casa, este dia já me comeu os cornos. 

Luiz: Tudo bem senhor. Caso precise de alguma coisa ligue-me por favor. 

Cage: Sim tudo bem.... foda-se para isto tudo. 

Cage sai da sala e vai embora para casa. Enquanto isso Will estava no seu dormitório a descansar na cama. Cage no entanto recebe uma ligação de alguém desconhecido. Ele já havia chegado a casa e estava a jantar quando recebeu a ligação. Cage atende o telefone e... 

????: Olá Cage. 

Cage: Olá senhor, como vai? 

????: Luiz contou-me que após ires ter com Will, apareceste com a cara cheia de hematomas. 

Cage:.... 

????: Foi o Will que fez isso não foi? 

Cage: Positivo senhor. ( Disse com alguma hesitação ) 

????: Está na hora de tomar medidas mais drásticas. 

Cage: Eu ainda posso tentar mudar o seu comportamento e...

????: O comportamento de Will é algo problemático e não é de agora. 

Cage: O que vocês peçam em fazer? 

????: Vamos lhe tirar fora do barco. 

Cage: Não...não o Will ainda tem concerto. 

????: As ideologias dele já não são compatíveis com as nossas. Sinto muito. 

Cage: Will, para além de um colega é meu amigo e eu não quero que matem. 

????: Ninguém vai matar o Will. Os métodos utilizados para quem é expulso da fundação, foram atualizados e muito se deve pela evolução tecnológica. 

Cage: Então o que vai ser feito com Will. 

????: Todas as memórias á cerca da fundação serão totalmente apagadas. 

Cage:... 

????: Eu sei que vai ser difícil para ti, mas ele está fora de controlo. 

Cage: Eu tenho sido muito mais severo com ele mas mesmo assim ele não mudou a sua atitude. 

????: Como vês a culpa não é tua... foi esse o destino que Will escolheu.

                                                                                 WILL VS RAYCO