A Lenda do Wendigo no Canada

13-10-2021

............. 

.............

 ............
Bruce: Explica-me melhor  essas denúncias!
 
Bob: Bem senhor são os moradores de uma pequena vila rural no Canadá que fizeram as denúncias. Pelos vistos alguns desses camponeses ao irem caçar numa floresta perto da vila acabavam por não voltar.  

Bruce: Mais um Chupa Cabra?
 
Bob: Não parece. Pois não é só na vila. 
 
Bruce: Como?
 
Bob: Na cidade mais perto também tem havido esses desaparecimento. 
 
Bruce: E qual seria essa cidade?
 
Bob: Banff, uma pequena cidade ao oeste do país. Está rodeada por montanhas. 
  
Bruce: Algum corpo foi encontrado? 
  
Bob: Pelo que sabemos apenas rastros de sangue que levavam para as montanhas. 
 
Bruce: Existe alguma relação entre as vítimas? 
 
Bob: Não, nenhuma. 
 
Bruce: Quanto tempo demoraria daqui até Banff? 

Bob: De helicóptero? 

Bruce: Sim. 

Bob: Algumas horas, não sei ao certo. 

Bruce: Muito bem..... alguma equipa já foi enviada? 

Bob: Essa é a questão, a direção me mandou avisa-lo você seria enviado para investigar. 

Bruce: Eu? Eu e mais quem? 

Bob: Você terá o seu próprio esquadrão.  

Bruce: Espere..... eu foi tirado desse cargo, agora eu trabalho com o John. 

Bob: Pois é mas a direção achou melhor você também assumir a liderança de vez em quando. 

Bruce:...... 

Bob: Bruce o que eu direi agora é um aviso..... 

Bruce:..... 

Bob: A direção quer todos vivos no final missão. Não há necessidade de entrar em conflito a anomalia, apenas a detectem. 

Bruce: ......quem é que fará parte do esquadrão? 

Bob: Dois nomes que você já conhece e um novato. 

Bruce: E quem são eles? 

Bob: Mathias, Afton e Jacob. 

Bruce:... Muito bem, quando é que partimos? 

 .........   

 


 
Umas horas depois Bruce já havia reunido a equipa de três agentes que iriam investigar a região
e Bruce também iria para a missão. 
Eram Jacob, Bruce, Mathias e Afton. Os quatro estavam numa instalação que ficava nos Estados Unidos, e o trajeto seria ir de avião para uma instituição da fundação a Este do Canadá e lá eles seriam apanhados por um helicóptero e seriam levados até a 4 km de distância da cidade e lá teriam um carro à espera deles que os levariam finalmente à cidade e à vila. E foi isso que aconteceu 
 
( já no carro a caminho da cidade )
  
O clima era frio e tinha um nevoeiro . A estrada estava coberta por uma nevoa e os quatro agentes tinham roupa de inverno para vestirem quando chegassem.  
E a escuridão da noite cobria toda a região.
Os faróis do carro cortavam a escuridão como se fossem facas e ilumina tudo à frente. 
 
Jacob: Eu sei que estamos aqui em trabalho mas será que não dá para nos divertirmos um pouco? Quer dizer estamos a ir em direção a uma das regiões mais nobres do Canadá. 
 
Bruce: Claro que não. Estás parvo? 
 
Afton: Que pergunta estupida.
 
Jacob: Pronto desculpem era só para aliviar um pouco a tensão. 
 
Mathias: Nós estamos a lidar com uma criatura ou um maluco sádico que já capturou mais de 20 pessoas. 
Isso nunca seria uma opção.
 
Jacob: Eu já entendi. 
 
A viagem continuou e os quatros davam as suas teorias sobre o que podia ser mas as informações que tinham eram muito vagas. Quando eles chegam à cidade o carro pára e os quatro saem e o mesmo dá meia volta e sai da cidade. Eles tinham dinheiro suficiente para uma estadia no hotel de luxo “ Elliot rooms” durante 3 dias de pura investigação. Eles tinham a informação de onde era o hotel então assim que saem do carro eles vão ao seu encontro. Eles demoram 20 minutos até lá chegar. As portas de entrada do hotel era automáticas ativadas com movimento e ao passarem pelas mesmas eles são recebidos por um senhor com um uniforme bastante formal e com uma aparência jovem que lhes disse. 
 
Gordon: Boa noite senhores. Eu sou Gordon, gostaria de saber se vocês tem alguma marcação? 
 
Bruce: Sim temos.
 
Gordon: Em nome de quem?
 
Bruce: Em nome de Xavier Carlo.
 
Gordon: Muito bem, juntem-se ao meu colega que está sentado atrás do balcão que ele vai vos encaminhar durante a vossa estadia. 
 
Bruce: Certo, muito obrigado.  
 
A parte interior do hotel era magnífica com quadros de luxo e iluminações de cristal. Os outros três se sentaram num sofá enquanto Bruce conversava com o atendente. 
 
Jax: Olá boa noite. 
 
Bruce: Boa noite, o quarto está em meu nome Xavier Carlo.  
 
(Bruce havia recebido essa identidade falsa) 
 
Jax: Senhor Xavier…. ok está aqui. A estadia é apenas por três dias certo?
 
Bruce: Sim.
 
Jax: Querem algum guia para vos recomendar os melhores locais turísticos? 
 
Bruce: Não muito obrigado.
 
Jax: Sem problema, está aqui os cartões para abrir a porta dos vossos quartos. 
 
O atendente então estica a braço de forma a entregar os cartões a Bruce. O mesmo pega nos cartões e o grupo vai em direção aos seu quarto. 
Já no quarto eles descarregam as suas malas e tiram os bens principais. E após isso cada um deles toma um banho. Era apenas 18:30 e então Bruce ordenou que assim que estivessem prontos fossem investigar. Eles tinham armas brancas e de fogo por de baixo dos casacos, e preparavam-se para sair outra vez. Mal chegaram e já estavam a sair. Mas quando estavam na porta de saída Gordon os pára e diz 
 
Gordon: Desculpe senhores mas já passou da hora do toque de recolha.
 
Bruce: Toque de recolha?
 
Mathias: Não, desculpe mas nós temos direito de sair e entrar nas horas que entendermos. 
 
Gordon: Desculpem mas é uma regra instaurada por toda cidade. E é apenas pela vossa segurança.  
(disse com uma expressão de quem está desconfortável). 
 
Mathias: Mas existe algum motivo para esse toque?
 
Gorndon: Sim claro, é a-apenas pela v-vossa segurança. 
 
 Jacob: "a-apenas pela v-vossa segurança". ( Disse com um tom irónico ). Vá diz qual é o motivo da nossa segurança ficar em risco lá fora. 

Gordon: E-eu... 

Afton: Desculpa interromper mas nós vamos sair, sim. 

Afton passa por Gordon em direção à saída e junto dele o resto do grupo. Mas mesmo antes de passarem pela porta, Gordon agarra o braço de Afton. 

Gordon: Desculpem mas não podemos deixar. 

Afton encara Gordon com desprezo e empurra-o para longe fazendo-o cair. 

Eles passam pela porta e um vento gelado atinge o grupo. A lua brilhava dando um pouco de iluminação, mas não era o suficiente então eles deram uso às lanternas que carregavam. Por causa do toque de recolher não existia nenhuma pessoa nas ruas para além dos mesmos. Eles andaram em direção à saída da cidade. E enquanto andavam, falavam.

Jacob: Que maluco. 

Afton: A serio que não entendeste? 

Jacob: Como assim? 

Afton: Estou a falar do toque de recolher.  

 Jacob: O que tem? 

Afton: Não me digam que foi o único que entendeu. 

Bruce: Claro que não eu também entendi. É claro que esse toque é para evitar mais desaparecimentos. 

Mathias: Isso é obvio. Ele só não admitiu pois caso os turistas soubessem desses desaparecimentos não vinham visitar a região.  

Jacob: Pois mas nós estamos cá mesmo para isso. 

Eles andam durante muito tempo em direção à vila onde houve as denuncias. Ela não ficava muito longe de onde eles estavam e até dava para ver as luzes das casas ao longe. 

 Eles andavam e uma sensação de que estavam a ser vigiados era sentida pelos quatro, mas não importava para onde eles olhavam não viam nada fora do normal. Quando chegaram na borda da cidade ainda tinham de passar por uma trilha pela floresta para poderem chegar à vila. Até ali não havia nada de anormal para além da sensação de serem vigiados.  

Jacob: Porra nós vamos mesmo passar por essa trilha. 

Bruce: Ninguém aqui quer isso mas tem que ser. 

Jacob: Vamos lá então. 

A pressão assolava cada membro do grupo. Por terem medo, antes de continuarem eles retiram as armas do bolso. Eles então continuam em direção à vila. Uma coruja a chirriar ao longe o que aumenta ainda mais a pressão de todos. A sensação de serem observados apenas aumentava à medida que continuavam. Barulhos sutis vinham da parte não iluminada da floresta. E uma grande nevoa cobria boa parte caminho,    porem dava para ver o que vinha pela frente. Tinha vezes que algum membro tropeçava em raízes de arvores ou em algumas pedras pelo caminho. O pensamento que vinha na cabeça de cada um era que os quatro eram agentes treinados e preparados para tudo com um salário que compensava tudo o que estavam a ter que passar. Estava tão frio que vapor saia das suas narinas só de respirarem. Bruce enquanto andava reparou em vário arranhões nos troncos das arvores. Então ele pára por uns instantes. 

Bruce: Repararam? Esses arranhões. 

Afton: Eu vou tirar uma fotografia e vou enviar para a central para ver se eles conseguem identificar que tipo de animal poderia fazer isso. 

E é isso que Afton faz, ele demora apenas alguns segundos para fazer isso. E era só esperar uma resposta. A trilha ainda era grande então eles continuaram o trajeto.  

Mathias: Eu não estou com bom pressentimento. 

Jacob: Nós estamos armados e ainda por cima somos quatro. 

Mathias: Pois mas nem todas criaturas morrem com balas. E quem disse que é apenas um ser vivo que anda a fazer os desaparecimentos. 

Bruce: Isso não ajuda em nada. 

Mathias: Mas é a verdade. 

Foi quando um barulho a vir de um dos arbustos chama a atenção de cada um dos quatro. 

Afton: Atenção. ( Ele sussurrava )

 Eles miraram as armas para os arbustos, que abanavam. Então algo salta do arbusto em direção ao grupo. Era apenas um coelho que volta para a escuridão da floresta. 

Jacob: QUE PUTA MERDA. 

Afton: Não grites porra. 

Jacob: Desculpa foi o susto. 

O grupo já estava a apenas 300 metros da vila. 

Então um barulho que paralisou cada um deles surge de repente atrás deles. O som como o de um  animal quadrúpede a andar. Eles olham lentamente para trás, mas a nevoa tapava quase toda criatura mas olhos brancos destacavam-se no meio da mesma.  

Jacob: Que merda. 

Afton: Isto foi uma ideia muito má. 

A criatura começa a se aproximar rapidamente. O grupo corre com todas as forças em direção à vila, mas a criatura era muito mais rápida e eles tinham que se apressar. Mathias foi o primeiro a disparar enquanto corria. Porem as balas não faziam efeito na criatura que até então não havia tido a sua forma revelada. A criatura começava a se empoleirar nas arvores como uma aranha o que só fez com que ficasse mais rápida. Porem infelizmente Jacob tropeça numa raiz e cai de cara no chão e ninguém pára para prestar socorro. 

A criatura aproveita-se para fazer a sua primeira vitima que seria o pobre Jacob. A criatura salta de um tronco para as costas de Jacob que finalmente consegue ver a mesma. Um ser com um corpo  cinzento, dedos com garras, uma cauda e as pernas revestidas com um pelo preto.

Vira Jacob de barriga para cima enquanto ele gritava como nunca havia antes. Ele tenta disparar contra a criatura mas tal ação não parecia ter nenhum efeito. A criatura coloca os seu dedos na boca de Jacob até chegar à garganta e puxa até arrancar a sua mandíbula. A mesma fica pendurada no rosto de Jacob que agonizava de dor e sangue esguichava por todos os lados e ainda antes de morrer a criatura abocanha o pescoço de Jacob fazendo ainda mais sangue ser jorrado. Os outros três só ouviram os gritos do seu colega. Mas já estavam tão perto da vila. A criatura que antes corria como uma aranha agora ia atrás do resto dos agentes de pé. Eles veem a entrada da vila ao longe. A criatura tinha ficado para trás pois perdeu tempo a matar Jacob. Mas a mesma não parava de perseguir os agentes. Os ramos das árvores acertavam os rostos dos três, que já estavam a perder fôlego.  
Mas conseguem chegar à entrada da vila. Lá dentro também não havia nenhuma alma viva fora das casas. As casas da vila eram feitas de madeira e tochas eram a única fonte de luz espalhada pela mesma. Eles ouviam gritos da criatura a virem da trilha, gritos que se aproximavam. 
 
Bruce: EI, ALGUÉM. PRECISÁMOS DE AJUDA. 
 
Afton e Mathias batiam nas portas das casas com euforia. Bruce aponta a arma para a trilha e dispara. Ele nem sabia se estava a acertar a criatura mas ele disparou até descarregar o pente.  E enquanto isso os outros dois suplicavam por ajuda dos moradores que apenas iam desligando as luzes de suas casas como resposta. As luzes que saiam pelas janelas das casas iam se apagando e a única luz que tinham era as das tochas e as das suas lanternas. 
 
Afton: VÁ LÁ NÓS PRECISAMOS QUE ABRAM A PORTA. SE NÃO ESTARÃO NOS MATANDO. 
 
Mathias: PORFAVOR.  
 
Bruce corre para a trilha para tentar atrasar a criatura. Ele disparava para a frente e a cada tiro a luz dos disparos iluminavam tudo a frente por um segundo. Bruce mesmo gastando um pente não parecia nem fazer cócegas na mesma, que corria como uma flecha em direção a Bruce. O barulho que as balas faziam ecoavam por toda a montanha. Foi quando um velho com uma rifle abre a porta de sua casa.  
 
Velho: Entrem rápido!
 
Afton: Entra Mathias que eu vou buscar Bruce. 
 
Mathias entra dentro da casa do velho quase sem pensar. E Afton corre em direção a Bruce. 
A criatura estava quase a alcançá-lo quando Afton puxa Bruce. 
 
Afton: ABRIRAM A PORTA.
 
Bruce: CORRE.
 
Os Afton ia em direção a casa onde a porta foi aberta para eles entrarem. Mas a criatura estava mesmo atrás deles quando eles estavam quase a chegar. Ela então salta em direção a Afton ela perfuraria as costas do mesmo, mas o velho dispara com a sua arma mesmo no segundo em que ela ia matar Afton. A bala acertou a testa da criatura que caiu para trás. Mas apenas tinha ficado atordoada. 
Eles os dois sobem as escadas para entrarem na casa e após entrarem fecham a porta. A parte de dentro da casa era quase toda feita de madeira. Tinha um sofá, uma mesa uma lareira, uma casa de banho, cozinha e no andar de cima um pequeno quarto.  
 
Velho: Vocês só podem estar doidos. Teem o quê na cabeça?
 
Afton: Muito obrigado por nos abrir a porta. 
  
 Velho: Só podem ser turistas para não respeitarem o toque de recolher. Quais os vossos nomes? Eu chamo-me Max. 
 
Mathias: Que porra era aquela?
 
Bruce: É isso que anda a capturar as pessoas?
 
Max: Primeiro dizem-me os vossos nomes e eu conto tudo. 
 
Bruce: Tudo bem, estamos a lhe dever uma de qualquer das formas. Eu sou Xavier.
 
Afton: Chamo-me Alexander. 
 
Mathias: O meu nome é Lucas.
 
Max: Jovens não vos contaram sobre o toque de recolher.
 
Bruce: Não. 
 
Max: Isso explica muito. Vocês vem de onde. 
 
Bruce: Da Inglaterra. Viemos apenas passar umas férias. 
 
Max: Pior escolha da vossa vida. Sentem-se no sofá que eu vou buscar um termómetro. 
 
Mathias: A sério. Tem uma criatura assassina lá fora e vamos nos sentar no sofá, que tipo de ideia é essa.  
 
Max: Ele nunca entrou em nenhuma casa acho que hoje não vai ser diferente.
 
Afton: Vamos nos sentar um pouco. 
 
Os três sentam-se no sofá enquanto Max estava a procurar um termómetro na cozinha. 
 
Afton: Pelo menos já sabemos qual é a criatura. 
 
Mathias: E o Jacob?
 
Bruce: Se não fosse pelo seu sacrifício nós também teríamos morrido. 
 
Afton: A vida é dessa forma.
 
Max: Está aqui coloquem este termómetro.
 
Bruce: Qual seria o motivo? 
 
Afton: Está na hora das respostas.
 
Max: Tudo bem eu acho que é o mínimo que posso fazer.
 
 
 
 Max senta-se á frente deles e começa a falar. 

Max: Tudo começou a quatros meses atrás. Quando um grupo de caçadores foram caçar alguns coelhos nas montanhas. Tudo começou a ficar estranho quando eles começaram a demorar a chegar. Umas horas depois um dos homens voltou a correr. Ele estava cheio de cortes pelo corpo e sangue á sua volta. Ele estava mentalmente abalado e falava sobre um monstro que havia matado os outros caçadores. Ele foi levado para um hospital na cidade e um grupo de moradores foram á procura desse tal monstro na mesma noite. Mas eles também não voltaram. No dia seguinte os corpos deles foram encontrados espalhados pela floresta, eles estavam mutilados. Então tentamos ligar á policia que veio mas não encontraram esse monstro, eles disseram que podia ter sido apenas um urso ou lobo um pouco mais forte que o normal.  

O homem que sobreviveu ao ataque voltou á nossa vila uns dias depois, mas algo nele estava estranho. A sua pele estava cinzenta e ele estava a aumentar de tamanho e o mesmo começou  a ir ficar agressivo com as pessoas ao seu redor. Mas numa noite os moradores estavam tentar dormir mas um barulho incomodava a todos que tentavam dormir. Então uma multidão furiosa sai para fora das suas casas para tentarem encontrarem a fonte do barulho. E não demorou muito para encontrarmos. O homem já totalmente transformado numa criatura comia os membros da sua mulher morta no meio da rua. O sangue escorria do seu corpo formando uma grande poça de sangue. Todos ficaram espantados e com nojo. Aquela coisa olhou diretamente para nós e soltou um rugido após isso ele correu para a direção da montanha. Nós apelidamos a criatura de Wendigo. 

Max: O que aconteceu com quele pobre homem foi causado pela febre do Wendigo.  

Mathias: Esse termómetro serve para saberes se estamos com a tal febre? 

Max: Sim. Espero que entendam. 

Bruce: Tudo bem não queremos quasar nenhuma desconfiança. 

Os três fazem o teste e acabam por nenhum ter febre. 

Afton: E agora qual é o plano. 

Max: É apenas esperarmos no porão até amanhecer, irem embora e nunca mais voltarem.

 Bruce: E vocês já alguma vez viram mais de que um Wendigo? 

Max: Houve moradores que disseram terem visto mais que um mas eu sei que pelo menos dois existem. Agora vamos para o porão. 

Bruce: Vamos. 

Eles levantam-se e vão até ao porão onde ficam por 2 horas. 

Afton: Tem alguma forma de matarmos os Wendigos. 

Max: O fogo e a prata podem feri-los mas matar eu não sei. 

Afton: E onde é que nós vamos encontrar prata? 

Max: As balas da minha arma são de prata. 

Mathias: Vocês já tiveram quantos encontros com essas coisas? 

Max: Umas seis ou sete, todas elas com tragedias. 

Bruce: E...  

???: ÁÁÁAÁÁ´. 

Foi quando um grito a vir de fora da casa interrompe Bruce, era um grito de pavor. E depois desse vários outros se sucederam.  

Mathias: Que isso? 

Max: Só pode ser mais um ataque. Temos que ir ajudar. 

Bruce: Se todos os muradores ajudarem nós podemos mata-lo. 

Afton: Vamos rápido. 

Eles sobem rapidamente as escadas do porão e abrem a porta do mesmo. Mas antes de saírem de casa Max diz. 

Max: Ouçam bem não se afastem uns dos outros. É hoje que isto acaba. 

Ele abre a porta e nem dá um passo adiante pois... haviam cerca de nove Wendigos a matarem e a invadirem casas. 

Afton: Que merda. 

(Max diz perplexo)

Max: É o fim para todos nós. 

Bruce: Temos que ir agora. 

Eles descem as escadas em direção á rua contudo Max continuava parado. 

Os Wendigos haviam sido atraídos pelo som das balas que saíram das armas dos agentes. E agora eles faziam um massacre pelas ruas. Mas antes de partirem Bruce vira-se e diz para Max. 

Bruce: Boa sorte.  

Os três pegam em tochas para terem como se defenderem tal como Max havia sugerido. Eles então correm em direção á trilha mas moradores a tentarem se defender e wendigos estavam espalhados pela rua. Eles ás vezes esbarravam em moradores. Um Wendigo salta em direção a Bruce e derruba-o no chão e com as suas garras perfura a sua barriga mas os mesmo consegue agarrar a mão da criatura impedindo que afunda-se as suas garras ainda mais fundo enquanto estava no chão a tocha de Bruce começava a queimar uma casa que rapidamente pega fogo. Afton volta para ajudar Bruce mas um Wendigo atira-se para as suas costas e morde o seu ombro tirando um pedaço de carne e jorrando sangue. Mathias acerta a criatura com a sua tocha fazendo-o correr para outra direção. Afton havia sido afetado mas ainda estava vivo e com forças. Voltando para Bruce ele estava numa situação muito pior pois estava a perder as forças e as garras lentamente desciam. Foi quando um pedaço da casa em chamas cai mesmo ao lado de Bruce que  o agarra com a mão esquerda e dá um golpe certeiro na cara do Wendigo que  cai para o lado e ruge para Bruce antes de ir atacar outro homem ou mulher. Nesse momento as casas estavam em chamas. Bruce pega na sua tocha com a mão direita e com a esquerda tapava a ferida para não sair muito sangue. Mesmo com pouca força ele correu até aos seus colegas que o esperavam já na entrada da trilha. 

Afton: Bruce está tudo bem? 

Bruce: ...Agh... não mas temos que ir. 

Mathias: VAMOS. 

Os agentes correm pela trilha e sangue caia de Bruce. Bruce e Afton tentavam ao máximo ignorar a dor. Dois Wendigos estavam de olho nos mesmos e correm atrás deles. 

Bruce: Porra eles estão mesmo a vir atrás de nós. Tem uma..agh... vila inteira e vem para nós. 

Mathias: Só corram! 

Eles quase caiam pela enorme irregularidade no solo do trajeto.  

Mathias: ELES ESTÃO A NOS ALCANÇAR. 

Bruce: Vocês tem que me deixar para trás. 

Mathias: Continuem a correr eu vou atrasa-los. 

Afton: Tens a certeza? 

Mathias: Eu já vos alcanço. 

Mathias então pára e vira-se para confrontar os Wendigos, ele corre em direção a eles. As duas criaturas estavam babando como se estivessem sedentes de sangue mas Mathias não se abalou e continuou. E rapidamente ficaram cara a cara. Os Wendigos miravam no coração de Mathias que se desvia para a direita e se desequilibra caindo num monte de terra, mas não demorou muito para se levantar. Nesse momento ele tinha passado por eles e a vila estava mesmo atrás dele então ele grita e abana o braço chamando a atenção das criaturas. 

Mathias: EI EI VENHAM SEUS MERDAS. 

Um deles corre mesmo em direção a ele mas Mathias acerta-lhe com a tocha no barriga e depois na cabeça. Mathias corre em direção á vila que não estava muito longe cerca de 100 metros. Os Wendigos seguiram no até a vila onde o caos estava instaurado. E ao longe Mathias via mais Wendigos a descerem a montanha em direção á vila. Já na vila poucos homens estavam vivos. Enquanto isso Max começava a se mexer finalmente. 

Max: SEUS VERMES COMO OUSAM ATACAR O MEU LAR. 

Ele desce as escadas e estava furioso. Não demorou muito para ser nutado pelas criaturas que o atacam. Uma corre em sua direção e pretendia arrancar os seus olhos, mas diferentemente do que parecia o velho ainda tinha habilidades e se esquiva para baixo e com uma bala de prata mata o Wendigo acertando uma bala no seu peito. O Wendigo simplesmente pára de se mexer e cai no chão sem vida. Mas era apenas um de muitos. Era Max e apenas mais sete homens vivos mas Mathias vinha ao longe com dois Wendigos. A próxima criatura  consegue acertar Max na lateral da barriga e marcas de arranhões ficam estampadas no mesmo. Max sente a dor e recua para trás, a criatura grita feroz mente para Max e salta derrubando Max no chão. Com uma das suas mãos o Wendigo perfura o olho direito de Max que grita de dor. Mas o mesmo tinha uma carta na manga ele tina um canivete de prata no bolso, mas não estava a alcançar o tal canivete, mesmo tentando com todas as forças que tinha guardado. Max preparava-se para morrer, mas Mathias surge como um anjo da guarda e atinge o Wendigo com a sua tocha, e com a brecha Max pega no canivete e acerta o pescoço da criatura que logo sai de cima de Max e se contorce no chão. 

Max: AGH..AGH..AGH, o que estás a fazer aqui? 

Mathias: Nem eu sei vovô, mas parece que eu foi feito para morrer em campo de batalha. 

Max: Vovô? 

O fogo rodeava todo o vilarejo. Max ainda agonizava de dor mas manteve-se de pé. 

Max: Aqui fica com isso! 

Mathias: Um canivete? 

Max: De prata. 

Mathias aceita e os dois ficam costa a costa um cobria o ponto cego do outro. No momento era apenas eles e mais três homens. Cinco Wendigo rodeiam-os ficando á volta deles, todos com fome de sangue. Três partem para cima dois em direção a Mathias e um em Max que efetua um disparo que atravessa a testa do Wendigo. Mathias por outro lado é atingido por um bem na cara ficando com um corte que ia do olho até á bochecha. O outro também consegue atingir Mathias mas na barriga derramando sangue. Ele ainda não havia desistido. Mas agora era o fim pois os quatro Wendigos iam atacar de uma só vez um golpe fatal, mas mesmo no momento a caldeira da vila, a fonte de energia da mesma, explode lançando todos para longe. Alguns Wendigos morreram carbonizados. Mathias foi empalado na barriga por um pedaço de madeira após ser lançado para longe. Ele cospe sangue e ia perdendo a consciência. Ele vê alguns Wendigos a se levantarem e a retomarem á suas consciências enquanto ele perdia a sua. O que acontece é que ele forsa a saída do pedaço de madeira até conseguir se desprender. Ele cai no chão mas não podia parar pois o tempo era seu inimigo. Ele se recompõe e tenta correr em direção á floresta. Enquanto corria ele encontra Max. 

Max: Temos que ir. 

Mathias vamos para a floresta. 

Max: Lá pode ter ainda mais Wendigos. 

Mathias: Vale apena arriscar. 

Max: Vamos tentar. 

Mathias coloca o seu braço á volta de Max par ter mais equilíbrio. Sangue derramava de Mathias, e Max tinha o seu olho completamente esmagado. A sua arma estava amarrada ás suas costas. Foi quando eles chegaram finalmente na entrada da floresta que era bastante íngreme, por isso que existia a trilha. 

Max: Ok estamos quase lá. 

Mathias: Vovô..agh.. deixa-me e vai. Eu não vou conseguir descer isso. 

Max: É só mais um pouco aguenta.  

Wendigos: ÁÁÁÁÁÁAÁÁÁÁ´´ÁÁÁ. 

Eles estavam cercados por trás. As suas únicas chances de escaparem era descendo.  

Max: Eu nasci aqui, vou morrer aqui.  

Ao dizer isso Max empurra Mathias para a floresta que cai e desliza rebolando batendo em árvores e em galhos em quanto deslizava. Por outro lado Max estava a ser mutilado pelas criaturas. Os Wendigos desmembraram-no e arrancaram a sua garganta fazendo sangue jorrar por todo lado. Em quanto isso Bruce e Afton corriam de cinco Wendigos. Eles estavam quase a chegar á cidade. Os Wendigos corriam a toda velocidade. 

Bruce: Nós não vamos conseguir. 

Afton: É só mais um pouco. A cidade está mesmo ali. 

Uma criatura agarra o braço de Bruce mas Afton atinge-a com a sua tocha na cara. O que faz o Wendigo cair para o lado mas logo se levanta. Bruce começa a sentir cãibras nas pernas e começara a abrandar. Mas ao fechar os olhos ele lembra-se da seu filho e mulher. 

Bruce: Afton….

Afton: Bruce não fales só corre. 

Bruce: Peço desculpa. 

Afton: Porque? 

Bruce dá um tiro na perna de Afton. A bala atravessa a sua perna..

Afton: ÁÁÁÁÁÁ. PORQUE? 

 Bruce passa por Afton que ainda dispara contra ele mas Bruce abaixa a cabeça e a bala apenas passa por ele. Os  Wendigos perfuram os órgãos vitais de Afton que cospe sangue. Um deles ainda puxa o seu cabelo para cima e perfura o seu pescoço arrancando a sua cabeça. Com essa distração Bruce consegue chegar á pequena cidade. Ele anda durante trinta minutos até chegar á estrada. A estrada era revestida por floresta pelos lados. E um pouco tempo depois ele ouve um barulho a vir dos arbustos. Bruce aponta a sua tocha porem ela apaga-se mesmo no momento. Então ele pega na sua arma mesmo não servindo de muito e do arbusto algo se levanta rapidamente. Era Mathias ainda vivo. 

 

Mathias: Agh... ainda estás vivo. Estou feliz de te ver. Onde está o Afton? 

Bruce: Ele não….

Mathias: Entendo eu também não conseguiria se não fosse pelo Max. 

Bruce: Cof-cof quem o velho? 

Mathias: Ele era alguém bem nobre, ele sacrificou-se por mim. Temos que ir antes de morrermos também.

Eles foram resgatados por um helicóptero após uma hora e foram levados para a instalação mais perto para receberem atendimento medico. Uma equipa de captura da fundação foi enviada para o local. Toda a região foi interditada pois capturar um a um Wendigo seria praticamente impossível. Hoje em dia é proibido se aproximar mais de 2km da cidade, e todos os habitantes foram evacuados.  
(Numa zona médica de uma instalação da fundação) 
 
Mathias e Bruce estavam deitados em macas e com ligaduras a taparem as feridas.
 
Mathias: Então.. o que aconteceu com o Afton? 
 
Bruce: Ele simplesmente não aguentou continuar a correr. 
 
Mathias: Como assim? Ele ainda por cima estava menos ferido que tu.
 
Bruce: Nem todos temos o mesmo fôlego. 
 
Mathias: ….. 
 
Bruce: O que queres que eu diga?
 
Mathias: Apenas a verdade.
 
Bruce: Então estamos conversados.  
 
 

Nesse ponto já se havia passado quatro dias após o ocorrido.