FUNDAÇÃO JUÍZO FINAL


Acredita-se que a fundação foi criada por 3 homens no ano de 2000, porém as informações que se tem acerca desses 3 homens são quase inexistentes, e mesmo o ano da criação da Fundação é repleto de controvérsias.

 A Fundação Juízo Final é composta por diferentes divisões especializadas, cada uma responsável por lidar com tipos específicos de ameaças ou anomalias.

1.1 Forças Armadas

As Forças Armadas da Fundação são segmentadas em unidades especializadas:

  • Forças Aéreas – Responsáveis por capturar ou neutralizar anomalias voadoras.

  • Forças Subaquáticas – Especializadas na captura ou eliminação de anomalias marinhas.

  • Forças Anti-pragas Nocivas – Destinadas à neutralização de insetos e aracnídeos anômalos.

  • Forças Anti-vírus – Focadas na contenção e erradicação de vírus anômalos.

  • Forças de Protocolo DK – Responsáveis pela contenção de entidades classificadas como "divinas".

  • Forças Terrestres – Dedicadas ao enfrentamento de ameaças atuantes em solo.

  • Forças Espaciais – Voltadas para anomalias de origem ou atuação espacial.

1.2 Guardas de Instalação

Divididos por classes de relevância, atuam na segurança das bases e instalações de contenção.

1.3 Corpo Científico

Formado por cientistas também classificados por relevância, responsáveis por pesquisa, análise e desenvolvimento de métodos de contenção.

1.4 Classe C – Cobaias

Denominação dada a indivíduos produzidos artificialmente e destinados a testes e experimentos com anomalias.

2. Célula Especial – "Os Infiltrados"

Unidade independente, responsável por evitar que a população geral tenha conhecimento da existência do sobrenatural, prevenindo pânico em massa.

  • Os Infiltrados operam globalmente e podem assumir disfarces nas mais variadas profissões: jornalistas, agentes, médicos, encanadores, policiais, entre outros.

  • Suas funções incluem:

    • Propagar notícias falsas para encobrir eventos anômalos.

    • Utilizar influência social ou institucional para encobrir missões e incidentes.

    • Impedir contato direto da população com qualquer manifestação sobrenatural.

Apesar de suas ações parecerem pequenas isoladamente, em escala global elas são cruciais para a manutenção do sigilo.

3. Origens Históricas

Embora oficialmente fundada no ano 2000, a Fundação possui raízes muito mais antigas.

  • Século XVI (1500) – Existia um grupo denominado The Secret, composto por aproximadamente 568 membros dispostos a sacrificar suas vidas para eliminar ameaças anômalas.

  • Anomalias que não podiam ser destruídas eram confinadas em celeiros ou grutas.

  • Ano 2000 – O grupo foi assumido por três bilionários misteriosos e passou a ser oficialmente chamado Juízo Final.

Dossiê Interno – O Tratado de Contenção Mundial Classificação: 

 Confidencial – Nível de Acesso 5 ou superior. Data de emissão: 12/08/2025 Origem: Diretoria de Relações Governamentais e Diplomacia Estratégica  

1. Introdução Em 2005, foi formalizado o Tratado de Contenção Mundial, um acordo internacional secreto que estabelece cooperação total entre a Fundação Juízo Final e todos os governos e regimes vigentes no planeta, incluindo democracias, monarquias, ditaduras militares e estados de regime fechado. O objetivo do tratado é garantir a contenção e o sigilo absoluto sobre todas as ameaças e anomalias classificadas como J.F. (Juízo Final).  

2. Termos Principais do Tratado Sigilo Absoluto Nenhuma informação sobre entidades ou eventos J.F. pode ser divulgada ao público ou registrada em canais de acesso aberto. Governos signatários devem adotar protocolos de censura e manipulação de mídia em cooperação com a Fundação. Cooperação Militar e Logística Disponibilização de tropas, equipamentos e bases de apoio para operações da Fundação. Permissão para circulação e operação de forças da Fundação em território nacional sem restrição de fronteiras. Contribuição de Recursos Apoio financeiro contínuo, com valores proporcionais ao PIB e ao índice de atividade anômala no território. Fornecimento de tecnologias, combustível, armamentos e mão de obra especializada. Proteção Garantida Em contrapartida, a Fundação se compromete a responder prioritariamente a incidentes em países signatários. Operações de contenção e evacuação conduzidas pela Fundação têm prioridade sobre forças locais.  

3. Estrutura Diplomática do Tratado Conselho de Supervisão Mundial (CSM) – Reuniões anuais secretas entre representantes da Fundação e líderes governamentais. Códigos de Emergência – Protocolos unificados para comunicação instantânea em caso de surtos ou manifestações anômalas. Zonas Neutras – Bases conjuntas em território internacionalmente protegido para operações de larga escala.  

4. Principais Parceiros e Índice de Atividade Anômala O Tratado de Contenção Mundial estabeleceu um ranking de países mais afetados por ataques anômalos, atualizado anualmente para ajuste de recursos e prioridade de resposta. Ranking de Ocorrências Registradas (2005–2025): Posição País Ocorrências Registradas 1º Estados Unidos 83 ataques 2º Rússia 70 ataques 3º Brasil 68 ataques 4º Austrália 57 ataques 5º África do Sul 54 ataques 6º Inglaterra 51 ataques 7º Japão 46 ataques 8º China 39 ataques 9º Portugal 35 ataques 10º Zâmbia 23 ataques  

Nota:  

O elevado índice dos Estados Unidos é atribuído a concentração populacional, alta densidade tecnológica e histórico de convergência dimensional. 5. Observações Estratégicas Países que não cumprem integralmente o tratado estão sujeitos a perda de prioridade de resposta, mas até o momento nenhum governo rompeu o acordo. A manutenção do sigilo é sustentada não apenas por forças armadas, mas também pela rede global dos Infiltrados. Analistas da Fundação consideram que, sem o tratado, o colapso social por exposição ao sobrenatural ocorreria em menos de 90 dias. 

 
 

“As Cobaias e os Classes C”  

1. Introdução

A Fundação Juízo Final mantém, como princípio orientador, a preservação da humanidade a qualquer custo. Apesar dessa missão, a organização recorre a métodos que, embora controversos, são considerados indispensáveis diante das ameaças e desafios enfrentados.

A natureza das operações diárias exige, por vezes, ações de alto risco e intervenções letais. Esse conjunto de medidas, ainda que perturbador para parte de nosso corpo técnico, é classificado internamente como mal necessário para a manutenção da segurança global.

2. Projeto C – Produção de Humanos Artificiais

A Fundação desenvolveu e mantém um mecanismo avançado, cuja natureza tecnológica permanece restrita a níveis de acesso superiores, capaz de criar humanos artificiais com plena capacidade cognitiva e emocional.

2.1 Designação

  • Classe C (Constructive): indivíduos sintetizados artificialmente, variando em idade, gênero e perfil psicológico conforme as necessidades experimentais.

2.2 Função

  • Utilização prioritária em ensaios e experimentos de alto risco.

  • Servem como substitutos para cobaias humanas convencionais em cenários de perigo extremo.

2.3 Limitações

  • Alto custo de produção em energia e recursos financeiros.

  • Tempo de vida útil reduzido: máximo de 72 horas após a ativação, devido à rápida degeneração tecidual e necrose acelerada. Esse fator encontra-se atualmente sob estudo para otimização.

3. Alternativas Operacionais

Devido ao custo elevado de produção de Classes C, a Fundação adota métodos alternativos para obtenção de sujeitos experimentais, sempre dentro de diretrizes internas de contenção e aproveitamento de recursos.

3.1 Captura de Pacientes Terminais

  • Critérios de Seleção: indivíduos hospitalizados com diagnóstico de doenças terminais ou expectativa de vida inferior a três meses.

  • Finalidade: utilização majoritária em testes de nível de risco reduzido.

3.2 Estatísticas

  • 73,9% desses indivíduos são empregados em protocolos destinados à pesquisa e desenvolvimento de curas experimentais para doenças letais.

  • O restante é destinado a ensaios diversos de natureza biotecnológica e farmacológica.

4. Infraestrutura

Os indivíduos Classe C permanecem em instalações de dormitório específicas até serem convocados para designação experimental. A manutenção dessas unidades segue protocolos de segurança biológica nível 3, com vigilância contínua.

5. Considerações Finais

O Programa Classe C representa um dos maiores avanços da Fundação em biotecnologia aplicada à contenção e pesquisa, permitindo reduzir riscos a agentes e civis. Contudo, a limitação de três dias de vida útil impõe barreiras operacionais significativas, sendo prioridade estratégica o desenvolvimento de um método de estabilização celular para prolongar a funcionalidade dos sujeitos.

"Armour Project"

Classificação: Confidencial – Nível de Acesso 4 ou superior
Data de Emissão: 21/03/2007
Origem: Diretoria de Engenharia Mecânica e Proteção Operacional

1. Contexto

Apesar de contar com um extenso arsenal de armas e dispositivos defensivos, a Fundação Juízo Final reconheceu que seus agentes permaneciam vulneráveis em determinadas operações de alto risco. Essa constatação levou à convocação de uma reunião extraordinária, com a participação dos três fundadores da organização e sete cientistas seniores.

2. Objetivo da Reunião

  • Discutir soluções para ampliar a proteção dos agentes em campo.

  • Reduzir a taxa de mortalidade e incapacitação durante confrontos com ameaças classificadas como J.F.

  • Avaliar a viabilidade tecnológica de sistemas defensivos individuais.

3. Desenvolvimento do Projeto

Após duas semanas de deliberações técnicas e estratégicas, a decisão foi tomada:

Em 21 de março de 2007, o Setor de Mecânica da Fundação iniciaria o desenvolvimento de uma armadura tática de uso exclusivo dos agentes.

O projeto foi dividido em fases de prototipagem e testes operacionais, resultando em seis modelos diferentes ao longo do processo.

4. Resultados

Dos seis protótipos desenvolvidos, apenas uma versão atendeu plenamente aos requisitos estabelecidos pelos fundadores. O modelo aprovado foi classificado como Equipamento de Proteção Nível Alfa, reservado exclusivamente para missões de risco extremo. O design final equilibra mobilidade, resistência balística e adaptabilidade tática, integrando também sistemas eletrônicos de suporte e monitoramento.

1. Visão Geral

A The Black Armour foi o primeiro modelo de armadura tecnológica desenvolvida pela Fundação Juízo Final, lançada como protótipo inicial para operações de alto risco. Seu design priorizava mobilidade e integração de múltiplos sistemas ofensivos e defensivos.

Apesar de seu potencial tático, o modelo foi descontinuado devido a efeitos colaterais graves e falhas de segurança.

2. Design e Estrutura

  • Cor predominante: Preto fosco.

  • Cobertura parcial: Áreas como joelhos, ombros, cotovelos e pescoço permaneciam expostas para favorecer mobilidade, exigindo o uso obrigatório de camisola ignífuga por baixo.

  • Material principal: Zuin – liga metálica anômala com capacidade de repelir qualquer tipo de ataque baseado em energia.

    • Problema crítico: contato prolongado com a pele causava queimaduras de terceiro grau.

3. Recursos e Equipamentos Integrados

Ofensivos

  • Facas táticas (2) – acopladas nas laterais das coxas, lâmina de 6 cm.

  • Mini lança-chamas – embutido na parte superior de cada pulso.

Mobilidade

  • Luvas e botas com aderência anômala – permitiam escalada vertical em superfícies diversas.

  • Asas mecânicas retráteis – acopladas às costas, ativação controlada exclusivamente via capacete, possibilitando planar por curtas distâncias.

Capacete Multifuncional

  • Comandos de voz internos para ativação de todos os sistemas.

  • Sistema respiratório para operação subaquática.

  • Proteção contra gases nocivos.

  • Lentes com visão "raio-X" para detecção através de paredes.

  • Sensores auditivos avançados:

    • Capacidade de ouvir através de paredes de aço.

    • Alcance auditivo de até 2 km em campo aberto.

4. Insígnia

  • Emblema oficial da Fundação Juízo Final estampado no centro do peitoral.

5. Histórico Operacional

  • Introdução: 21/03/2007.

  • Encerramento: 2009 – devido a lesões graves causadas pelo material Zuin.

  • Destino das unidades: desmontadas ou abandonadas em instalações de contenção.

6. Avaliação Final

A The Black Armour representou um marco inicial na integração de tecnologia avançada à defesa dos agentes da Fundação. Contudo, o risco à saúde dos operadores superou seus benefícios, tornando o modelo inviável para uso contínuo.   

1. Visão Geral

Após o fracasso da The Black Armour, a Fundação Juízo Final iniciou um novo programa de desenvolvimento com o objetivo de criar a armadura mais segura e resistente já concebida, capaz de oferecer a um humano comum habilidades comparáveis às de determinadas entidades J.F.

A Super Soldier, de cor cinzenta, foi projetada para eliminar os riscos causados pelos erros do passado e proteger o usuário contra praticamente qualquer ameaça, seja natural ou anômala.

2. Design e Estrutura

  • Cobertura total: torso, pernas, pés, costas e cabeça envolvidos por espessa camada de kevlar.

  • Película protetora avançada: revestimento ultrafino, desenvolvido especificamente para o modelo, capaz de resistir a explosões à queima-roupa.

  • Lentes: vidro balístico de alta resistência.

  • Funcionalidades removidas: lança-chamas e asas mecânicas foram excluídos para reduzir falhas potenciais.

3. Integração de Exoesqueleto

  • Uso obrigatório de exoesqueleto metálico reforçado, acoplado aos pés, pernas, braços e mãos.

  • Objetivo: amplificar a força física do operador, permitindo feitos sobre-humanos.

  • Limitação: o aumento de força não foi balanceado com o peso total do equipamento.

4. Capacidades de Proteção

Projetada para resistir a:

  • Projéteis perfurantes de alta velocidade.

  • Armas brancas de grande porte.

  • Choques elétricos e temperaturas extremas (fogo ou gelo).

  • Impactos de alta intensidade.

  • Golpes diretos de entidades anômalas (embora a resistência caia após ataques repetitivos).

5. Falha Crítica

Durante a fase de testes — ainda antes da aplicação do emblema oficial da Fundação — ocorreram incidentes graves:

  • Mais de 47 Classes C sofreram ferimentos severos, incluindo fraturas múltiplas, esmagamentos e danos irreversíveis à coluna.

  • Pelo menos 12 ficaram paraplégicos.

  • A causa foi identificada como o peso excessivo: cerca de 45 kg apenas de kevlar, sem contar a estrutura do exoesqueleto.

O projeto, embora impenetrável do ponto de vista defensivo, tornou-se impraticável devido à incapacidade dos usuários de suportarem a carga física imposta pelo equipamento.

6. Encerramento e Destino

  • Cancelamento: 2011.

  • Destino das unidades: todas as 50 armaduras fabricadas foram destruídas e recicladas.

7. Considerações Finais

O desenvolvimento da Super Soldier evidenciou que um excesso de proteção pode ser tão letal quanto a ausência dela. A tentativa de compensar os erros da The Black Armour resultou em um novo fracasso, reforçando a lição de que o futuro deve ser projetado com base na inovação equilibrada, não apenas na reação aos erros do passado.

1. Visão Geral

Após duas tentativas fracassadas no desenvolvimento de armaduras táticas, a equipe de engenharia da Fundação Juízo Final estabeleceu como objetivo criar um modelo que atingisse o equilíbrio ideal entre resistência e mobilidade.

O resultado foi a White Armour, batizada para simbolizar tanto a evolução tecnológica quanto a determinação de evitar os erros do passado. O modelo apresentou bom desempenho inicial e foi aprovado para uso operacional, permanecendo em serviço por alguns meses antes de ser descontinuado devido à mudança no perfil das ameaças J.F.

2. Design e Estrutura

  • Cor predominante: Branco, com o emblema da Fundação Juízo Final estampado no peitoral metálico.

  • Material principal: Aço temperado – menos resistente que kevlar, porém significativamente mais leve, evitando danos estruturais à coluna dos agentes.

  • Capacete:

    • Cor branca, com lentes fumadas adaptadas de película óptica utilizada no modelo anterior, agora em formato de visor integrado.

  • Camada interna: Inicialmente acompanhada de um traje de fibra termorreguladora para manter a temperatura corporal.

    • Tentativa de integrar essa função diretamente na armadura foi realizada posteriormente, mas considerada fracassada.

3. Sistemas e Funcionalidades

Ofensivos

  • Pistões de impacto nos braços:

    • Acionamento automático ao contato físico com o alvo.

    • Força resultante equivalente a um disparo de arma de fogo.

    • Ideal para combate corpo a corpo contra entidades de alta resistência física.

  • Canhões de microprojéteis explosivos nas palmas:

    • Calibre microscópico; projéteis liberam explosão com raio de até 2 km.

    • Disparo ativado ao estender o dedo indicador.

Mobilidade e Suporte

  • Asas mecânicas retráteis:

    • Mantidas do modelo anterior, ativadas por comando de voz.

    • Permitem planar e realizar saltos de longa distância.

  • Visão raio-X:

    • Integrada às lentes do capacete para detecção através de obstáculos sólidos.

  • Suspensões para facas táticas:

    • Localizadas nas laterais das coxas, permitindo saque rápido.

4. Histórico Operacional

  • Introdução: 2012.

  • Encerramento: 2013.

  • Motivo da descontinuação:

    • O equipamento não apresentava falhas estruturais.

    • Avanço no surgimento de J.F.'s extremamente resistentes tornou obsoletos os sistemas de microexplosivos, exigindo tecnologia ofensiva mais avançada.

5. Avaliação Final

A White Armour foi o modelo mais bem-sucedido da linha inicial de armaduras da Fundação, cumprindo plenamente seus requisitos originais. Entretanto, a rápida evolução do perfil das ameaças tornou-a insuficiente para o combate moderno, motivando o desenvolvimento de modelos mais poderosos e adaptados às novas realidades operacionais.

1. Visão Geral

Após múltiplas tentativas falhas no desenvolvimento de armaduras táticas, a equipe científica da Fundação Juízo Final obteve resultados encorajadores com a tentativa anterior, o que serviu como motivação para um novo salto tecnológico: a criação de armaduras com inteligência própria.

A premissa era simples, mas ambiciosa — armaduras capazes de processar informações de combate e decidir, de forma autônoma, os melhores procedimentos de ação, oferecendo ao agente uma vantagem estratégica sem precedentes no combate contra entidades J.F.

2. Estrutura e Design

  • Cobertura total do corpo, construída em aço maciço com reforço estrutural.

  • Cor predominante: branca, com detalhes discretos em azul.

  • Capacete: lentes multifuncionais capazes de:

    • Visão noturna.

    • Operação subaquática.

    • Detecção através de paredes.

    • Varredura subterrânea de até 15 metros.

    • Identificação de explosivos.

  • Sistema de propulsão:

    • Propulsores nas solas para voo vertical.

    • Propulsores dorsais para estabilização em manobras aéreas.

  • Capacidades ofensivas:

    • Manipulação de elementos metálicos.

    • Emissores de descarga elétrica de até 170 volts nas palmas.

  • Sistema de controle climático: regulador de temperatura interna, mantendo condições estáveis para o usuário.

  • Ativação: comando de voz restrito (classificado).

  • Limitação de segurança: armaduras imobilizadas quando sem operador — ao menos em condições normais.

3. Inteligência Artificial Autônoma

  • IA embarcada com capacidade de comunicação verbal com usuários e equipe de suporte.

  • Aprendizado adaptativo, permitindo à própria armadura sugerir correções de código para otimização.

  • Processo de análise tática em tempo real, com cálculo de probabilidades de sucesso e instruções de combate.

  • Interligação prevista com a rede da Fundação, mas sem dependência total para operação.

4. Incidente de Comprometimento

Identificação da ameaça

  • Entidade J.F.-[DADOS SUPRIMIDOS] — anomalia com capacidade comprovada de infectar dispositivos elétricos de forma indetectável.

Sequência dos eventos

  • O J.F. escapou de contenção durante a fase final de implementação do projeto, sem ser detectado.

  • Infectou todas as 17 unidades NI-07 presentes para demonstração.

  • Durante o evento de apresentação, os agentes entraram nas armaduras.

  • A IA infectada alterou o regulador de temperatura interna para 370°C.

  • Todos os agentes dentro dos modelos foram mortos em minutos, com graves danos internos e exposição de fluidos corporais que comprometeram as estruturas mecânicas.

  • Em seguida, as armaduras passaram a se mover de forma independente — algo impossível segundo o projeto original.

  • As 17 unidades atacaram os cientistas presentes com descargas elétricas de 170 volts, causando 100% de fatalidades.

  • As armaduras então decolaram, rompendo o teto da instalação e desaparecendo no horizonte. Nenhuma unidade foi recuperada.

5. Encerramento do Projeto

  • Cancelamento oficial: 2015.

  • Justificativa: Comprometimento irreversível por anomalia de nível crítico.

  • Destino das unidades: Desconhecido — consideradas ativos hostis de alta periculosidade.

6. Considerações Finais

O incidente NI-07 representa um dos maiores fracassos na história do Setor de Engenharia da Fundação, não apenas pela perda de tecnologia, mas pelo risco representado pela possível autonomia das unidades fora de contenção.

Todas as futuras tentativas de integração de IA autônoma em armaduras passaram a exigir quarentena digital de, no mínimo, 180 dias antes de testes operacionais, além da obrigatoriedade de sistemas redundantes de desligamento físico.


1. Visão Geral

Após o incidente que comprometeu o modelo anterior, a equipe de desenvolvimento da Fundação Juízo Final optou por não apenas corrigir as vulnerabilidades detectadas, mas também aprimorar cada aspecto funcional e tecnológico.

A The Fighter foi concebida para ser a armadura que permitiria a um agente comum enfrentar um J.F. de igual para igual, incorporando inteligência artificial avançada, armamento diversificado e um design pensado para aliar mobilidade e resistência.

2. Inovação em Inteligência Artificial – C.A.I.N.

O elemento central do projeto foi a introdução da C.A.I.N. (Constructive Artificial Intelligence Network), um sistema de IA distribuído e interligado, projetado para evitar vulnerabilidades como as exploradas anteriormente por um J.F.

  • Função da C.A.I.N.:

    • Servir como base de dados inteligente, conectando armaduras, computadores e diversos dispositivos da Fundação (até mesmo de uso cotidiano, como máquinas de café ou calculadoras).

    • Fornecer suporte tático em tempo real, com análise de ameaças, cálculos de probabilidade de sucesso e sugestão de procedimentos otimizados para combate, perseguição e investigação.

  • Melhorias-chave:

    • Proteção reforçada contra invasões externas.

    • Processamento e análises mais rápidos.

    • Integração total entre armaduras via rede sincronizada.

3. Sistemas e Funcionalidades

  • Mobilidade:

    • Asas mecânicas retráteis com propulsores nas costas.

    • Lentes infravermelhas para visão noturna.

  • Ofensivos:

    • Lança-chamas embutido no braço direito (reintrodução de funcionalidade clássica).

    • Lâmina longa retrátil no braço esquerdo, com sistema de propulsão e possibilidade de desacoplamento.

    • Emissores de descarga elétrica nas palmas das mãos.

  • Defensivos:

    • Estrutura de blindagem equilibrada entre peso e resistência.

    • Design interno otimizado para não comprometer mobilidade.

4. Design

  • Cor predominante: Branco (cor favorita da equipe de design, já utilizada em modelos anteriores).

  • Lentes: Negras, criando contraste visual e aparência tática.

  • Estética: Visual leve e prático, transmitindo agilidade sem comprometer a percepção de robustez.

5. Avaliação Operacional

A The Fighter superou a fase de testes com Classes C sem incidentes, demonstrando desempenho superior ao modelo anterior.
Contudo, foi rejeitada pelos supervisores de alto escalão devido a um problema estratégico recorrente:

  • Incapacidade de adaptação ao aumento progressivo da ameaça J.F., especialmente contra entidades consideradas "fortes" ou "imbatíveis" no combate direto.

  • Críticas semelhantes às direcionadas à White Armour, apontando risco de rápida obsolescência diante de novas ameaças.

6. Considerações Finais

Apesar de sua eficácia e confiabilidade técnica, a The Fighter foi considerada insuficiente para o cenário de evolução constante dos J.F.'s.
A frustração gerada entre os cientistas foi significativa, mas acabou servindo de combustível para a decisão coletiva de investir no desenvolvimento da armadura definitiva — um projeto com máximo orçamento, melhor tecnologia disponível, design de ponta e resiliência a ameaças de nível extremo, visando criar um modelo que permanecesse funcional e relevante por décadas.

1. Visão Geral

O projeto FX ULTRA representa o ápice de uma década de pesquisa e desenvolvimento em armaduras táticas da Fundação Juízo Final. Após uma série de falhas e perdas significativas, esta foi declarada a primeira armadura plenamente bem-sucedida no histórico do programa.

O desenvolvimento foi viabilizado por um investimento de mais de 5 bilhões de dólares provenientes de países signatários do Tratado de Contenção Mundial, além de capital privado de três bilionários aliados à Fundação.

2. Estrutura e Design

  • Cor predominante: Prata, com detalhes em roxo claro.

  • Estética: Desenho adaptado de modelos anteriores, porém otimizado para máxima eficiência e robustez.

  • Blindagem: Aço de alta densidade com camadas de proteção adaptativa para ataques físicos, energéticos e mágicos.

  • Capacete:

    • Lentes multifuncionais capazes de:

      • Fornecer dados biológicos e vitais de todos os seres vivos no campo de visão.

      • Operar em visão noturna e através de paredes.

    • Interface direta com a rede C.A.I.N. para suporte tático em tempo real.

3. Sistemas Integrados

Absorção de Energia

  • Dispositivo dorsal capaz de absorver qualquer tipo de energia, seja mágica ou natural.

Módulo de Ferramentas Zuin

  • Compartimento localizado no Retináculo do Extensor da mão, equipado com esferas de Zuin.

  • Funções ativadas por comando de voz:

    • Broca de alta perfuração.

    • Lança-chamas.

    • Lâminas retráteis.

    • Spray de congelamento extremo.

  • Função ofensiva especial:

    • Lançamento de esferas de Zuin previamente reagidas com sódio, atingindo temperaturas de 300°C no impacto.

Mobilidade

  • Jetpack integrado para voo controlado.

  • Sistema de estabilização automático via propulsores secundários.

4. Inteligência Artificial – C.A.I.N.

  • Função principal: Coordenação e suporte tático.

  • Partilha de dados: Todas as armaduras sincronizadas compartilham informações instantaneamente — qualquer estratégia de um agente é replicada para todos.

  • Modo automático: Capacidade de combate independente, permitindo operação sem piloto humano em situações críticas.

  • Segurança cibernética: Protocolos avançados para prevenção de infiltrações, baseados em aprendizados de incidentes anteriores.

5. Sistema de Autenticação por Chip

  • Uso restrito a agentes com implante subcutâneo.

  • Tentativa de utilização por indivíduo não autorizado ativa protocolo de defesa letal:

    • Exposição de lâminas internas.

    • Emissão de ondas eletromagnéticas destrutivas.

    • Bloqueio completo de sistemas pelo núcleo C.A.I.N., impedindo desligamento manual.

6. Incidente 24/09/2018

Durante uma fuga de contenção, um J.F. não identificado danificou várias unidades FXU-09 e destruiu parte da instalação de armazenamento.

  • Resultado imediato: O J.F. não foi localizado e permanece desaparecido.

  • Durante a recuperação da instalação, foi detectado odor de carne em decomposição na ala de descarte das armaduras.

  • Antes de uma análise completa, as unidades comprometidas foram removidas para incineração.

  • Algumas réplicas de teste foram preservadas, evitando perda total do projeto.

7. Avaliação Final

A FX ULTRA foi considerada o ápice da linha de desenvolvimento de armaduras da Fundação Juízo Final, unindo:

  • Máxima proteção.

  • Diversidade ofensiva.

  • Mobilidade e autonomia.

  • Integração perfeita com a rede C.A.I.N.

Após anos de falhas e ajustes, a FX ULTRA consolidou-se como a armadura ideal, provando que cada fracasso anterior foi uma etapa essencial na sua criação.

"Um cientista não pode ser perfeito. Sem erros, não há aprendizado; sem aprendizado, não há evolução." – Comitê de Desenvolvimento, 2018.

C.A.I.N.

Anexo A – Rede C.A.I.N.

C.A.I.N.Constructive Artificial Intelligence Network (Rede Construtiva de Inteligência Artificial) é uma base de dados proprietária, isolada e criptografada, mantida nos servidores mais seguros da Fundação.
Sua arquitetura permite conectar dispositivos calibrados para a mesma frequência elétrica da rede, atribuindo-lhes uma inteligência artificial própria, moldada conforme o uso do dispositivo.

Funções e Aplicações:

  • Armaduras:
    Em combate, a IA integrada analisa a situação em tempo real, cruzando dados do banco central com históricos de missões e perfis de ameaças. Com base nisso, define procedimentos táticos otimizados para o agente. Após cada operação, as memórias e experiências da armadura são extraídas e adicionadas à rede, enriquecendo a base de dados coletiva.

  • Dispositivos de Uso Comum:
    A C.A.I.N. também se integra a itens simples, como máquinas de café ou calculadoras. Nestes casos, a inteligência adapta-se para otimizar funções rotineiras. Exemplo: máquinas de café memorizam preferências e horários, acionando automaticamente pedidos recorrentes, como o café das 8h30 de um funcionário, sem necessidade de interação manual.

Segurança e Sigilo:
A rede é protegida por múltiplas camadas de encriptação e barreiras físicas. Governos e organizações rivais conhecem sua existência e buscam acesso, mas a Fundação mantém o sistema inacessível para qualquer entidade externa. Uma falha de segurança poderia ter consequências catastróficas, com risco direto para milhares de vidas.

Protocolo DK

O Protocolo DK só é acionado quando uma anomalia apresenta uma ou mais dessas características:

  • Imortalidade ou resistência absoluta a qualquer forma de dano convencional.
  • Capacidade de alterar a realidade, espaço, tempo, ou matéria com intenção consciente.
  • Influência mental/mística sobre grandes populações (adoração, possessão, histeria coletiva).
  • Origem desconhecida ou ligada a textos, mitos ou profecias antigas.
  • Ressurgimento após neutralização ou contenção bem-sucedida.
  • Capacidade de aniquilar civilizações inteiras ou afetar o planeta em escala global.

Estrutura Operacional DK:

  • Unidade DKT-01 ("Ceifadores"): agentes de elite equipados com as melhores versões da armadura FX ULTRA, treinados não apenas para combate físico, mas para resistir a manipulação mental, ilusões e dogmas religiosos.
  • Teólogos Armados: especialistas em culturas antigas, religiões, e textos místicos que viajam com as equipes DK. Eles estudam o comportamento da entidade e ajudam a identificar possíveis fraquezas ou "pontos de ruptura de fé".
  • Células de Anulação: dispositivos experimentais desenvolvidos para neutralizar a influência da entidade em áreas específicas — campos de realidade nula, zonas de silêncio mental ou bloqueadores de adoração.
  • Permissão de força total: o uso de armas nucleares miniaturizadas, distorções dimensionais e até sacrifícios de Classe C são autorizados para execução da missão.


Instalações da Fundação Juízo Final – Estrutura e Operações Internas

A Fundação Juízo Final é uma organização global altamente especializada na contenção, estudo e neutralização de ameaças anômalas classificadas como JF. Suas instalações espalham-se por diversos continentes e regiões estratégicas, variando drasticamente em tamanho, capacidade e nível de especialização, conforme a natureza das operações que abrigam.

Apesar das diferenças, todas as unidades compartilham um princípio fundamental: funcionalidade e segurança acima de tudo. A seguir, descrevem-se as principais áreas encontradas em suas bases, assim como suas variações de acordo com as exigências de cada missão.

1. Áreas de Pesquisa e Estudo de JF's

Essas zonas são o coração intelectual da Fundação, onde equipes de cientistas, engenheiros e analistas estudam as criaturas e fenômenos anômalos.

  • Laboratórios de Biologia e Patologia
    Analisam amostras biológicas de JF's, identificando padrões genéticos, toxinas, e possíveis vulnerabilidades.
    Equipamentos incluem sistemas de análise de DNA, câmaras de esterilização e unidades de contenção de risco biológico.

  • Laboratórios de Física e Energia Anômala
    Dedicados ao estudo de propriedades físicas incomuns, como manipulação de campos eletromagnéticos, radiação não convencional e materiais anômalos (ex.: liga "Zuin").

  • Laboratórios Comportamentais
    Observam e documentam padrões de movimento, hábitos e respostas comportamentais dos JF's, muitas vezes com uso de ambientes simulados.

  • Centros de Análise de Inteligência Artificial (CA.I.N.)
    Unidades integradas à rede Constructive Artificial Intelligence Network, permitindo processamento de dados em tempo real e modelagem de ameaças emergentes.

2. Áreas de Contenção

Cada JF apresenta riscos e necessidades diferentes, resultando em celas de contenção personalizadas.

  • Celas de Alta Segurança
    Estruturas reforçadas com ligas metálicas anômalas, camadas anti-impacto e sistemas redundantes de bloqueio.
    Podem conter câmaras de anulação sonora, campos magnéticos e isolamento térmico.

  • Celas Ambientais
    Reproduzem condições específicas, como ambientes subaquáticos, regiões de alta pressão ou zonas de temperatura extrema.
    Usadas para criaturas que dependem de ecossistemas próprios.

  • Celas de Isolamento Cognitivo
    Destinadas a JF's com capacidades psíquicas ou meméticas. Possuem blindagem neurológica e bloqueadores de transmissão sensorial.

  • Zonas de Contenção Móvel
    Plataformas blindadas utilizadas para transporte seguro de JF's entre instalações.

3. Áreas Militares e Operacionais

O braço armado da Fundação é vital para a captura e neutralização de ameaças.

  • Centros de Treinamento de Campo
    Ambientes de simulação realista para combate a JF's, com réplicas de cenários urbanos, florestais e subterrâneos.
    Incluem zonas de fogo real e combate corpo a corpo.

  • Arsenais e Depósitos de Armamento
    Estoques de armamentos convencionais e anômalos, incluindo as armaduras experimentais (FX ULTRA, White Armour, etc.).

  • Hangar e Pátios de Veículos
    Armazenam helicópteros, blindados e drones de contenção, preparados para resposta rápida.

4. Áreas de Suporte e Logística

Além da operação de contenção, as instalações oferecem suporte completo para o pessoal.

  • Dormitórios
    Variam de quartos individuais para oficiais de alta patente a alojamentos coletivos para equipes de campo.

  • Cantinas e Refeitórios
    Estruturadas para fornecer alimentação 24/7, adaptando cardápios às necessidades nutricionais dos agentes.

  • Áreas Médicas e Clínicas de Recuperação
    Equipadas para tratamento de ferimentos convencionais e danos causados por contato com anomalias.

  • Estacionamentos e Zonas de Acesso Rápido
    Organizados para permitir evacuação emergencial ou mobilização em larga escala.

5. Áreas de Segurança e Monitoramento

A vigilância é contínua e redundante.

  • Centro de Comando e Controle
    Sala de monitoramento com acesso a todas as câmeras, sensores e logs da base.
    Conectada diretamente à rede C.A.I.N. para análise automatizada de ameaças.

  • Salas de Descontaminação
    Utilizadas após o contato com agentes biológicos, radioativos ou desconhecidos.

  • Portões de Bloqueio Automático
    Instalados em pontos críticos para conter brechas de segurança.

6. Variação de Instalações

Cada instalação pode variar consideravelmente:

  • Bases de Pesquisa Pura: Pequenas, com foco em análise científica, contendo poucos setores militares.

  • Complexos de Contenção Massiva: Estruturas subterrâneas gigantescas, projetadas para manter dezenas de JF's simultaneamente.

  • Postos Avançados: Localizados próximos a zonas de risco, com equipes reduzidas e alta mobilidade.

  • Centros de Comando Global: Responsáveis pela coordenação estratégica entre diversas bases.

7. Filosofia de Construção

Todas as instalações seguem três princípios fundamentais:

  1. Modularidade – Capacidade de expansão e adaptação a novos tipos de ameaças.

  2. Redundância – Sistemas duplicados para evitar falhas críticas.

  3. Sigilo – Localizações secretas, camufladas ou subterrâneas, longe de áreas povoadas.